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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Nosso Amor de Ontem

Título no Brasil: Nosso Amor de Ontem
Título Original: The Way We Were
Ano de Lançamento: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Sydney Pollack
Roteiro: Arthur Laurents, Francis Ford Coppola
Elenco: Robert Redford, Barbra Streisand, Bradford Dillman, Patrick O'Neal, Murray Hamilton, Diana Ewing

Sinopse:
Dois jovens se conhecem na universidade e no começo não se dão muito bem. Ela é uma universitária ativista, muito ligada em política, enquanto ele é um cara bonitão, atleta e ligado em esportes. Ainda assim após um tempo começam a namorar. E depois de alguns anos na marinha ele retorna, tempos depois, para tentar reconstruir aquele belo relacionamento. 

Comentários:
Um filme romântico com aquele estilo dos velhos tempos. A publicidade dessa produção na época se baseou muito na união, pela primeira vez no cinema, de Robert Redford e Barbra Streisand, Duas pessoas bem diferentes. Ela era a preferida da crítica, representante jovem da classe artística judaica de Nova Iorque em Hollywood. Redford era o golden boy da indústria, um galã muito popular, o representante máximo do estilo dos antigos galãs made in USA. Curiosamente, embora tão diferentes em estilos, funcionaram perfeitamente no filme. Há química real nesse casal em cada cena. A trilha sonora também é muito boa, obviamente tendo a música tema do filme sendo cantada pela própria Barbra Streisand. Alguns dizem que o filme ficou com um estilo um pouco pesado demais, um dramalhão romântico um pouco fora do tom. Não penso assim. Assisti e apreciei o estilo do filme, sem dúvida um belo momento nas carreiras dessas duas grandes estrelas da história do cinema norte-americano. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

O Espelho tem Duas Faces

Título no Brasil: O Espelho tem Duas Faces
Título Original: The Mirror Has Two Faces
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Barbra Streisand
Roteiro: André Cayatte, Gérard Oury
Elenco: Barbra Streisand, Jeff Bridges, Lauren Bacall, Pierce Brosnan, Mimi Rogers, George Segal

Sinopse:
Gregory Larkin (Jeff Bridges) é um professor universitário de matemática que tem uma vida sentimenal cheia de problemas. Rose Morgan (Barbra Streisand) também é uma professora universitária, mas da area de psicologia. Quando os dois se conhecem algo acontece. Mas quem disse que esse seria um relacionamento fácil? Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor atriz coadjuvante (Lauren Bacall) e melhor música original ('ve Finally Found Someone).

Comentários:
Barbra Streisand dirigiu esse belo filme na década de 90 com a intenção de reviver os antigos clássicos românticos de Hollywood, so que com um viés mais moderno. Visualmente o filme realmente parece um daqueles dramas românticos estrelados por Rock Hudson, mas os problemas de relacionamentos explorados pelos personagens era algo bem familiar em 1996, quando o filme chegou aos cinemas. Quando revejo filmes elegantes, charmosos e sofisticados como esse, fico me perguntando o que aconteceu com a carreira de Barbra Streisand no cinema? Veja como ela tinha potencial para fazer ótimos filmes e depois de um tempo sua carreira cinematográfica simplesmente parou! Que grande pena! É algo a se lamentar. E perceba também como ela tinha prestígio nessa época, com cacife de contratar o próprio "James Bond" Pierce Brosnan para um papel secundário! E o que dizer de um dos mitos da Hollywood em seus tempos de ouro, a atriz Lauren Bacall? Todos contribuindo para um filme realmente saboroso de se assistir.

Pablo Aluísio.

domingo, 2 de agosto de 2020

O Príncipe das Marés

Título no Brasil: O Príncipe das Marés
Título Original: The Prince of Tides
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Barbra Streisand
Roteiro: Pat Conroy
Elenco: Barbra Streisand, Nick Nolte, Blythe Danner, Kate Nelligan, Jeroen Krabbé, Melinda Dillon

Sinopse:
Baseado no romance escrito por Pat Conroy, o filme "O Príncipe das Marés" conta a história de Tom Wingo (Nick Nolte). Após sua irmã tentar o suicídio ele vai até Nova Iorque para ajudá-la. Na grande cidade se apaixona pela analista Susan Lowenstein (Barbra Streisand). Só que há um problema: Tom é casado, pai de três filhas e não consegue lidar com essa nova paixão em sua vida.

Comentários:
Além de talentosa cantora e atriz, Barbra Streisand também se revelou uma excelente cineasta nesse filme. Esse foi seu segundo filme como diretora. Antes ela tinha feito algumas experiências nesse sentido, com curtas, mas esse foi mesmo sua segunda experiência em uma grande produção, em um renomado estúdio de Hollywood. Ela faz um filme muito bonito de se ver, com bela fotografia e trilha sonora incidental bem romântica. O público, especialmente o feminino, gostou muito e a crítica teceu elogios. Parecia ser um novo começo em sua vida profissional, mas ela só voltaria a dirigir apenas mais um filme, "O Espelho tem Duas Faces". cinco anos depois. De qualquer maneira esse até raro registro dela dirigindo um longa-metragem, mostra que ela tinha a sensibilidade certa para essa função. Aliás, para surpresa de muitos, o filme conseguiu a façanha de levar sete indicações ao Oscar, entre elas a de melhor filme, melhor ator (Nick Nolte, quem diria, em um dos melhores momentos de sua carreira), melhor atriz coadjuvante (Kate Nelligan), melhor direção de fotografia (belo trabalho de Stephen Goldblatt) e melhor trilha sonora incidental (como já havia frisado, em ótimos temas musicais conduzidos e compostos pelo autor James Newton Howard). Enfim, temos aqui um belo romance do começo dos anos 90, assinado pela Barbra Streisand. Para seus fãs é um filme realmente obrigatório.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Alô, Dolly!

O musical no cinema teve seu auge durante as décadas de 1930 e 1940. Foi o tempo em que Fred Astaire e Gene Kelly brilharam, com filmes extremamente bem realizados, maravilhosas produções, com o que Hollywood tinha de melhor a oferecer ao seu público. Esse "Alô, Dolly!" chegou aos cinemas no final dos anos 1960, quando o gênero já estava em franca decadência, para não dizer em desuso. A geração "flower power" associava os antigos musicais aos tempos de seus pais e como havia um certo preconceito sobre isso, poucos filmes fizeram sucesso por essa época. O curioso é que os estúdios Fox chamaram justamente o astro Gene Kelly, daqueles tempos áureos, para dirigir essa versão para o cinema da famosa e extremamente bem sucedida peça da Broadway.

Seu trabalho de direção é primoroso. Kelly não era tão elegante como Astaire, mas compensava isso com coreografias extremamente bem marcadas, com grande vigor atlético e precisão em cada passo. É justamente o que vemos aqui. Tirando as cenas em que Barbra Streisand canta, temos uma amostra do trabalho do diretor, ator e bailarino nesse aspecto. Isso fica bem nítido na cena do restaurante, com os garçons dando piruetas, dançando e esbanjando vigor físico. Em muitos momentos percebemos que tudo foi filmado com tomadas de cenas únicas, algo realmente impressionante. Talvez por não mais dançar, Gene Kelly aproveitou para fazer desse filme sua última homenagem à dança! Foi um belo adeus, como bem podemos conferir.

Além da presença do genial diretor também temos um elenco excepcional. O principal destaque vai obviamente para Barbra Streisand. Que grande talento! Sua voz tinha uma qualidade digna das grandes divas da música norte-americana do passado. Ela esbanja refinamento em cada nota musical, em cada detalhe. Além de excelente atriz, também era uma dançarina espetacular. Uma artista completa. Sua leveza e docilidade contrastou bem com o estilo mais rude (e igualmente engraçado) de Walter Matthau. Ver o ator dançando e cantando é outra diversão que por sí só já vale a pena. Com produção requintada, ótimos figurinos, cenários deslumbrantes e uma trilha sonora das mais agradáveis, esse "Hello Dolly!" foi uma bela despedida aos grandes musicais de Hollywood. São duas horas e meia de puro prazer! Obra prima cinematográfica e musical.

Alô, Dolly! (Hello, Dolly!, Estados Unidos, 1969) Direção: Gene Kelly / Roteiro: Michael Stewart, Thornton Wilder/ Elenco: Barbra Streisand, Walter Matthau, Michael Crawford, Marianne McAndrew, Louis Armstrong / Sinopse: Dolly Levi (Barbra Streisand) é uma viúva que trabalha como agente matrimonial. Ela é contratada pelo rico e rabugento Sr. Horace Vandergelder (Walter Matthau) para lhe arranjar uma esposa, mas nada parece dar certo, até que Dolly começa a se ver como ela mesma uma boa pretendente para o irascível Horace. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme e Melhor Fotografia (Harry Stradling Sr). Vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte, Som e Música.

Pablo Aluísio.

domingo, 27 de maio de 2012

Entrando Numa Fria Maior Ainda Com a Família

Enquanto Al Pacino coleciona prêmios nessa altura de sua carreira, Robert De Niro coleciona micos como esse muito fraco "Little Fockers". Não interessa que o filme renda bilheteria pois o prestigio de qualquer ator sério vai para o vaso sanitário ao participar de um produto tão raso e ruim como esse. O pior de tudo é que se trata realmente de um mico coletivo. Grandes nomes do passado como Dustin Hoffman e Barbara Streisand também estão embarcados nessa canoa furada. Como é que tanta gente boa topou fazer algo tão ridículo? Será que estão falidos ou algo parecido? Ver Streisand de tantas glórias no passado atuando aqui só traz vergonha alheia e pena. Nada funciona, o filme não tem uma estória para contar, as situações são sem graça e beiram o tédio (algo mortal para um filme que supostamente seria uma comédia). É um tipo de humor estúpido, rasteiro, debilóide, infame. O título original dessa pavorosa franquia já diz a que veio - um trocadilho idiota do nome da família com um palavrão bem conhecido da língua inglesa. De fato esse tipo de comédia só vá agradar a pessoas sem muito nível cultural ou educacional. O roteiro é completamente imbecilizado e o argumento sequer existe, de tão péssimo que é.

Ben Stiller continua péssimo, fazendo sempre o mesmo personagem, filme após filme. Novamente aqui ele entrega mais um personagem pamonha para acabar com nossa paciência. Comediante completamente sem graça ele se limita a fazer cara de paspalho por toda a sua filmografia. É especializado em vender lixo para um público idiota. Parece que os americanos gostam de seu tipo uma vez que ele está por ai já há um bom tempo. Bom, como diria Brando o público americano não é mesmo conhecido por sua inteligência e nem bom gosto. Ele é um tipo baixinho, franzino, sem expressão e só perde no quesito mediocridade para o também horrível Adam Sandler, esse campeão absoluto nessa categoria. Mas isso nem é o pior, o constrangedor mesmo é ver o grande Robert De Niro participando de cenas ridículas de flatulências e ereções involuntárias. Muito tosco. O que será que deu na cabeça dele para jogar seu prestígio assim pela latrina? Será que perdeu o prazer de atuar ou apenas virou um mercenário que aceita fazer qualquer tipo de filme apenas por causa do dinheiro? No meio de tanta coisa ruim apenas a gracinha Jessica Alba se salva. Voluntariosa ela tenta trazer alguma credibilidade à sua personagem, uma vendedora de remédios para disfunção erétil (um papel bem parecido já foi feito recentemente por Jake Gyllenhaal em "Amor e Outras Drogas"). Mesmo assim ganhou o Framboesa de Ouro de Pior atriz coadjuvante. Se ela é a melhor coisa do filme e levou o Framboesa imagine o resto! Aliás o filme foi fartamente indicado no Razzie Award concorrendo ainda nas categorias “Pior Roteiro” e novamente “Pior Atriz Coadjuvante” para Barbra Streisand, que poderia muito bem se aposentar sem passar por essa vergonha. Enfim, "Little Fockers" é chato como uma festa para crianças, só que no caso os palhaços sem graça são atores consagrados e você que pagou para ver esse abacaxi. Vai encarar?

Entrando Numa Fria Maior Ainda Com a Família (Little Fockers, Estados Unidos, 2010) Direção: Paul Weitz / Roteiro: John Hamburg, Larry Stuckey, Greg Glienna, Mary Ruth Clarke / Elenco: Robert De Niro, Ben Stiller, Owen Wilson, Dustin Hoffman, Barbra Streisand, Blythe Danner, Teri Polo, Jessica Alba, Laura Dern / Sinopse: Mais uma continuação da franquia sem graça Fockers. Aqui a família tem que lidar com bebezinhos chatinhos que puxaram aos pais nos quesitos aborrecimento e tédio.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Lista de Filmes - Edição III

Encurralados
A dinâmica de uma família perfeita é arruinada pela trama brutalmente eficiente de um sequestrador. Esse é um thriller de suspense e tensão estrelada pelo ator Pierce Brosnan. Aliás durante entrevistas para o lançamento do filme o próprio ator se viu perguntando o que fazer depois de interpretar um dos personagens mais famosos do cinema, no caso James Bond, o 007? E ele mesmo respondeu, afirmando que não poderia parar, indo sempre em busca de bons filmes, bons roteiros. E disse que seu espelho era Sean Connery. Bom, a carreira de Pierce Brosnan passou longe da importância de Connery, mas até que ele manteve um certo nivel nas produções que atuou. Essa é uma delas. Um bom filme, nada muito especial ou memorável, mas ainda assim um bom entretenimento. E de quebra ainda trazia Gerard Butler como coadjuvante de luxo. / Encurralados (Butterfly on a Wheel, Estados Unidos, Inglaterra, 2007) Direção: Mike Barker / Roteiro: William Morrissey / Elenco: Pierce Brosnan, Maria Bello, Gerard Butler.

Plano B
Uma contadora que desconfia que matou por acidente três mafiosos acaba sendo promovida por um de seus clientes. Esse filme não deixa de ser uma comédia de humor negro, com roteiro bastante leve e bem humorado. O problema é que esse estilo pertence ao cinema inglês, é um estilo puramente britânico. Quando os americanos tentam copiar nunca conseguem chegar em um nível perfeito, como os ingleses estão acostumados a atingir há anos. O que vale a pena mesmo aqui é acompanhar o trabalho da atriz Diane Keaton, que sempre considerei muito talentosa e subestimada pelos estúdios. Ela nunca teve o reconhecimento merecido dentro da indústria cinematográfica, nunca foi uma estrela de primeira grandeza. De qualquer maneira nunca é tarde para tentar superar esse tipo de injustiça. Esse filme não está à altura de seu talento como atriz, mas pelo menos a colocou em um patamar de maior reconhecimento dentro do cinema americano. / Plano B (Plan B, Estados Unidos, Canadá, 2001) Direção: Greg Yaitanes / Roteiro: Lisa Lutz / Elenco: Diane Keaton, Paul Sorvino, Frank Pellegrino, Anthony DeSando.

Entrando numa Fria Maior Ainda
O inferno começa quando a família Byrnes conhece a família Focker pela primeira vez. É a continuação do filme "Entrando numa Fria". Essa franquia de filmes de comédia fez sucesso de bilheteria, gerando mais continuações. Tudo se baseando em situações de constrangimento quando um carinha se apaixona por uma garota que tem uma família para lá de problemática. Tem alguns momentos divertidos, mas no geral sempre me pareceu meio sem graça. O ator Robert De Niro, pela grandeza de sua carreira, nem deveria ter entrado nesse tipo de filme, sendo esse tipo de escolha realmente uma fria! Pena que no caso os dólares falaram bem mais alto. E sobre o Ben Stiller... bem, o que posso dizer? Sempre achei esse comediante muito chato. Nunca gostei de seu tipo de humor. Fraco demais. / Entrando numa Fria Maior Ainda (Meet the Fockers, Estados Unidos, 2004) Direção:  Jay Roach / Roteiro: Greg Glienna, Mary Ruth Clarke / Elenco: Ben Stiller, Robert De Niro, Barbra Streisand, Blythe Danner

11 de Setembro
Documentário europeu sobre um dos maiores atentados terroristas da história, em Nova Iorque, no dia 11 de setembro de 2001. O filme procura mostrar os efeitos dos ataques terroristas de 11 de setembro, com depoimentos de pessoas que viveram aquele momento. Produzido em 2002, ainda sob o impacto do que havia acontecido, quase no calor do momento, esse filme é, ainda nos dias de hoje, um bom retrato de tudo o que ocorreu. Ficou na grade de programação do canal HBO por anos. Hoje em dia é especialmente indicado para alunos de história que estejam de busca de material de estudo para entender melhor aqueles trágicos e marcantes eventos. Também é uma homenagem a todos que perderam suas vidas naquele dia. / 11 de Setembro (11'09''01 - September 11, Inglaterra, França, 2002) Direção: Youssef Chahine, Amos Gitai / Roteiro: Alain Brigand, Youssef Chahine / Elenco: Maryam Karimi, Mohamad Dolati, Agelem Habibi.

A Corporação
Documentário que aborda o conceito de corporação ao longo da história recente até o domínio atual das grandes empresas dentro da economia mundial. Tema mais atual do que nunca. As empresas multinacionais, grandes corporações do capital, seguem dominando amplos setores econômicos, sendo muitas vezes (quase sempre, aliás) mais poderosos do que muitos países. Esse filme, com roteiro extremamente inteligente e bem escrito, procura desvendar os mecanismos que tornaram essas corporações tão poderosas. Recentemente inclusive temos um novo capítulo dessa história, com várias empresas de alta tecnologia sendo processadas dentro dos Estados Unidos por domínio de mercado e destruição da concorrência. Um filme para se assistir com atenção, especialmente indicado para estudiosos de direito econômico. / A Corporação (The Corporation, Estados Unidos, 2003) Direção: Mark Achbar, Jennifer Abbott / Roteiro:  Joel Bakan, baseado no livro "The Corporation: The Pathological Pursuit of Profit and Power" / Elenco: Mikela Jay, Rob Beckwermert, Christopher Gora.

Pablo Aluísio.