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domingo, 25 de outubro de 2020

A Bela da Tarde

"Belle du Jour" (A Bela da Tarde) mostra a nada comum rotina de Séverine, uma jovem rica e bem nascida que sente-se infeliz e frustrada em sua vida sexual. Para realizar todos os seus mais escondidos desejos ela resolve frequentar um bordel parisiense, onde acaba encontrando a paixão e o prazer sexual que inexiste em sua relação com o marido, frio e distante. Esse filme foi  premiado no Festival de Veneza de 1967. Uma premiação mais do que justa pois o filme é realmente excelente, se tornando um dos mais conhecidos da década de 1960. A ousadia do roteiro fez história no cinema da época. Rompeu barreiras e tabus. O cineasta Luis Buñuel é considerado um dos grandes diretores da história do cinema. Considero ele dono de um estilo único, mais sofisticado e cult. Com um verniza mais intelectualizado o diretor trazia para seus filmes temas bem polêmicos e até mesmo inovadores. Tudo sem a grande carga moral que imperava naqueles tempos mais pioneiros. Analisando bem sua filmografia logo podemos perceber que Luis Buñuel criou uma obra bem profunda do ponto de vista social e até mesmo filosófico.

De minha parte gosto bastante desse "A Bela da Tarde", muito por causa da atuação de Deneuve, que considero um caso até bem raro de união entre beleza e talento. A produção também mostra como estava à frente de seu tempo. Enquanto no cinema americano havia ainda aquela proposta mais moralizante, "Belle du Jour" ousava expor a sexualidade de uma mulher que insatisfeita com sua vida pessoal resolve procurar por outros caminhos, por mais inusitados e fora do comum que fossem. O destaque aqui certamente vai para Catherine Deneuve que acabou virando uma diva existencialista da geração de 68. Bonita, educada, fina e elegante, ela acabou capturando o imaginário masculino ao se despir de culpas e arrependimentos para sair em busca do que desejava.

Curiosamente por essa época os americanos começaram a prestar grande atenção nas estrelas de cinema da velha Europa, muito provavelmente deslumbrados por sua liberdade e sexualidade sem aquele peso e rancor tão presente na sociedade americana que afinal foi fundada por imigrantes puritanos. Assim Deneuve e Bardot viraram símbolos sexuais exóticos na terra do Tio Sam. Revisto hoje em dia "Belle du Jour" obviamente não causa mais o mesmo impacto pois os tempos são outros, mas mesmo assim é impossível não reconhecer sua grande importância dentro daquele momento cultural, onde a revolução sexual dominava todos os aspectos da sociedade mundial.

A Bela da Tarde (Belle du Jour, França, Itália, 1967) Direção: Luis Buñuel / Roteiro: Jean-Claude Carrière baseado em romance de Joseph Kessel / Elenco: Catherine Deneuve, Jean Sorel, Michel Piccoli, Geneviève Page, Pierre Clémenti / Sinopse: Belle du Jour mostra a nada comum rotina de Séverine, uma jovem rica e bem nascida que sente-se infeliz e frustrada em sua vida sexual. Para realizar todos os seus mais escondidos desejos ela resolve frequentar um bordel parisiense, onde acaba encontrando a paixão e o prazer sexual que inexiste em sua relação com o marido, frio e distante. Filme premiado no Festival de Veneza de 1967.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Indochina

Título no Brasil: Indochina
Título Original: Indochine
Ano de Produção: 1992
País: França
Estúdio: Paradis Films
Direção: Régis Wargnier
Roteiro: Erik Orsenna, Louis Gardel
Elenco: Catherine Deneuve, Vincent Perez, Linh Dan Pham, Jean Yanne, Dominique Blanc, Henri Marteau

Sinopse:
A história do filme se passa em 1930. Éliane (Catherine Deneuve) é uma francesa, dona de terras na Indochina. Ela decide adotar uma criança da região e se apaixona por um oficial da marinha francesa. Sua vida, que parecia ir tão bem, logo é abalada por movimentos de separação de nativos que querem a independência da França. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro.

Comentários:
Antes dos Estados Unidos afundarem na guerra do Vietnã, a França já havia se dado mal naquela mesma região. O nome colonial daquele lugar no sudeste asiático era Indochina, uma palavra que significava literalmente "abaixo da China", algo aliás bem correto do ponto de vista da geografia mundial. Pois bem, esse filme conta a história de uma rica proprietária de terras, de nacionalidade francesa, que após prosperar com seus negócios vê o seu mundo desabar quando o povo local decide colocar um basta no sistema colonial francês. É a velha luta da colônia tentando sua independência da metrópole europeia e exploradora. Um capítulo que se repetiu em diversas partes do mundo. Um movimento natural de todas as nações que lutaram e buscaram sua independência política. O filme usa a história da protagonista para mostrar, sob um ponto de vista individual, tudo o que aconteceu na Indochina a partir da década de 1930. Aliás muitos países daquela região (como o Vietnã, o Laos, o Camboja, a Birmânia, etc) iriam vivenciar anos e anos de guerra até finalmente alcançarem sua tão sonhada liberdade. E essa caprichada produção, premiada com o Oscar, conta muito bem todo esse contexto histórico de mudança e revolução. É um belo filme histórico com nuances de romantismo literário.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

O Show Não Pode Parar

Título no Brasil: O Show Não Pode Parar
Título Original: The Kid Stays in the Picture
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Highway Films
Direção: Nanette Burstein, Brett Morgen
Roteiro: Brett Morgen
Elenco: Robert Evans, William Castle, Francis Ford Coppola, Catherine Deneuve, Ava Gardner, Ernest Hemingway

Sinopse:
Esse é um documentário sobre a vida do produtor Robert Evans, um dos mais poderosos e criativos executivos da história do cinema americano, tendo trabalhado como chefe dos estúdios Paramount durante os anos de 1966 a 1974. 

Comentários:
Para quem gosta da história do cinema americano, esse documentário é um item essencial. Ele conta a vida de Robert Evans. E quem foi ele? Começou como ator, mas já aos 34 anos de idade enveredou para a produção, onde se deu muito bem. Acabou como chefe de produçao da Paramount Pictures, reinando na companhia durante anos. Foi dele a ideia de levar para as telas o livro "O Poderoso Chefão", além de ser o homem por trás de filmes como "Chinatown", "O Bebê de Rosemary" e diversos outros clássicos da época. Chegou a ser chamado de o "Golden Boy" da indústria cinematográfica americana, mas viu seu brilho ir embora por causa de problemas com drogas pesadas, inclusive cocaína. Depois enfrentou muitos problemas legais após seu divórcio e foi vendo sua estrela parar de brilhar aos poucos. Esse documentário mostra tudo, desde a sua ascensão, até sua queda. O melhor para quem é cinéfilo é descobrir os bastidores de alguns dos grandes filmes da história, com Evans tendo que lidar com atores problemáticos e diretores egocêntricos. Um bom retrato de uma época do cinema que infelizmente não existe mais.

Pablo Aluísio.

sábado, 14 de dezembro de 2019

Mayerling

Um filme extremamente interessante, cujo roteiro foi baseado em fatos históricos reais. O protagonista é um príncipe da Casa de Habsburgo chamado Rudolf (Omar Sharif). Filho do imperador Francisco José I da Áustria (James Mason) ele está na linha de sucessão para subir ao trono. Só que a jovem alteza foge dos padrões que se esperaria dele, de sua posição dentro da monarquia. Muito ligado em ideais liberais, ele chega ao ponto de se encontrar com membros da resistência húngara, que deseja a independência de sua nação, algo que vai contra os interesses diretos de seu pai. Assim o relacionamento entre pai e filho é marcado por conflitos políticos e também pessoais.

O príncipe acaba se apaixonando por uma jovem, filha de um diplomata. Rudolf conhece Maria Vetsera (Catherine Deneuve) durante a apresentação de um balé e fica louco por ela. E qual seria o problema político envolvido nessa paixão? Muito simples, o príncipe já era casado, pai de uma filha. Um relacionamento extraconjugal seria um escândalo dentro da corte austríaca, muito católica e conservadora. Diante de mais esse deslize do filho, o imperador fica furioso e começa a fazer de tudo para que o romance chegue ao seu fim. O desfecho de toda essa novela acabaria resultando numa grande tragédia.

A morte precoce de Rudolf iria desencadear uma série de problemas históricos. Ele era o único na linha de sucessão ao trono. Sua morte até hoje é cercada de mistérios (que o filme não desenvolve, pois abraça a versão oficial) e iria ser o começo de uma série de problemas políticos que iriam eclodir na explosão da I |Guerra Mundial. O roteiro do filme porém não vai tão longe, preferindo contar a história de amor entre o príncipe e sua amante. Um detalhe curioso é que ele era o filho da imperatriz Sissi, tão conhecida dos cinéfilos por uma série de filmes clássicos. Quem a interpreta nesse filme é a diva Ava Gardner. Assim se você gosta dos filmes sobre Sissi não deixe de assistir também a essa excelente produção histórica. Afinal é um complemento aos outros filmes, mostrando Sissi numa fase mais madura de sua vida. Envelhecida e desiludida, ela é apenas um sombra da imperatriz que um dia foi. Em suma, esse é um ótimo filme histórico que explora muito bem o momento em que as velhas monarquias chegavam ao seu fim.

Mayerling (Inglaterra, França, 1968) Direção: Terence Young / Roteiro: Terence Young, baseado no romance escrito por Claude Anet e Michel Arnold / Elenco: Omar Sharif, Catherine Deneuve, Ava Gardner, James Mason / Sinopse: O imperador Francisco José I (James Mason) precisa lidar com um filho nada convencional, o príncipe Rudolf (Omar Sharif). Agora as coisas pioram pois ele se declara apaixonado pela jovem Maria Vetsera (Catherine Deneuve), mesmo sendo um homem casado e sucessor ao trono real. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme Estrangeiro em língua inglesa.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Crime e Paixão

Título no Brasil: Crime e Paixão
Título Original: Hustle
Ano de Produção: 1975
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Robert Aldrich
Roteiro: Steve Shagan
Elenco: Burt Reynolds, Catherine Deneuve, Ernest Borgnine, Ben Johnson, Paul Winfield, Eileen Brennan

Sinopse:
Após a morte suspeita de uma bela e jovem garota de Los Angeles, o departamento de polícia da cidade escala um detetive para investigar o caso. Oficialmente o caso aponta para um suposto suídidio, mas será que isso realmente aconteceu? O que ele descobre acaba deixando todos surpresos.

Comentários:
Durante os anos 70 a carreira do ator Burt Reynolds no cinema foi uma sucessão de filmes de sucesso. Ele parecia se tornar o "astro da década" com seu estilo mais machão, com bigode e camisa aberta. Hoje em dia esse tipo de imagem soa até bem brega, mas naquela década do disco fazia muito sucesso, principalmente entre as mulheres. No fim da vida (ele faleceu em 2018) sua história se tornou um pouco trágica. Ele fez plásticas mal sucedidas, que deformaram seu rosto e o antigo astro entrou numa maré baixa, fazendo filmes bem ruins. Esqueça esse final melancólico de trajetória pessoal e procure curtir esse "Crime e Paixão". Certo, ficou um pouco datado pelo tempo, mas o curioso é que até funciona bem hoje em dia como diversão nostálgica. Burt Reynolds estava tão em alta que até o estúdio Paramount decidiu importar uma estrela da Europa para contracenar com ele. Usando vestidos generosos em decotes, a linda Catherine Deneuve é sem dúvida uma das boas razões para rever essa produção.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Mayerling

Um filme extremamente interessante, cujo roteiro foi baseado em fatos históricos reais. O protagonista é um príncipe da Casa de Habsburgo chamado Rudolf (Omar Sharif). Filho do imperador Francisco José I da Áustria (James Mason) ele está na linha de sucessão para subir ao trono. Só que a jovem alteza foge dos padrões que se esperaria dele, de sua posição dentro da monarquia. Muito ligado em ideais liberais, ele chega ao ponto de se encontrar com membros da resistência húngara, que deseja a independência de sua nação, algo que vai contra os interesses diretos de seu pai. Assim o relacionamento entre pai e filho é marcado por conflitos políticos e também pessoais.

O príncipe acaba se apaixonando por uma jovem, filha de um diplomata. Rudolf conhece Maria Vetsera (Catherine Deneuve) durante a apresentação de um balé e fica louco por ela. E qual seria o problema político envolvido nessa paixão? Muito simples, o príncipe já era casado, pai de uma filha. Um relacionamento extraconjugal seria um escândalo dentro da corte austríaca, muito católica e conservadora. Diante de mais esse deslize do filho, o imperador fica furioso e começa a fazer de tudo para que o romance chegue ao seu fim. O desfecho de toda essa novela acabaria resultando numa grande tragédia.

A morte precoce de Rudolf iria desencadear uma série de problemas históricos. Ele era o único na linha de sucessão ao trono. Sua morte até hoje é cercada de mistérios (que o filme não desenvolve, pois abraça a versão oficial) e iria ser o começo de uma série de problemas políticos que iriam eclodir na explosão da I |Guerra Mundial. O roteiro do filme porém não vai tão longe, preferindo contar a história de amor entre o príncipe e sua amante. Um detalhe curioso é que ele era o filho da imperatriz Sissi, tão conhecida dos cinéfilos por uma série de filmes clássicos. Quem a interpreta nesse filme é a diva Ava Gardner. Assim se você gosta dos filmes sobre Sissi não deixe de assistir também a essa excelente produção histórica. Afinal é um complemento aos outros filmes, mostrando Sissi numa fase mais madura de sua vida. Envelhecida e desiludida, ela é apenas um sombra da imperatriz que um dia foi. Em suma, esse é um ótimo filme histórico que explora muito bem o momento em que as velhas monarquias chegavam ao seu fim.

Mayerling (Inglaterra, França, 1968) Direção: Terence Young / Roteiro: Terence Young, baseado no romance escrito por Claude Anet e Michel Arnold / Elenco: Omar Sharif, Catherine Deneuve, Ava Gardner, James Mason / Sinopse: O imperador Francisco José I (James Mason) precisa lidar com um filho nada convencional, o príncipe Rudolf (Omar Sharif). Agora as coisas pioram pois ele se declara apaixonado pela jovem Maria Vetsera (Catherine Deneuve), mesmo sendo um homem casado e sucessor ao trono real. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme Estrangeiro em língua inglesa.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 7 de março de 2018

A Vingança do Mosqueteiro

É uma espécie de sequência para o clássico "Os Três Mosqueteiros", mas sem nunca se assumir completamente como tal. O curioso é que acabou virando uma aventura de capa e espada onde os destaques não foram para D'Artagnan (interpretado por um fraco Justin Chambers), mas sim para os coadjuvantes, os vilões, que roubam a cena desde o começo do filme. E o que dizer da presença da grande Catherine Deneuve? Ela interpreta a Rainha da França, jogando ainda mais o personagem principal nas sombras. Incrível como os produtores escolheram um elenco coadjuvante excepcional e ao mesmo tempo escalaram um ator tão fraco como o D'Artagnan. Provavelmente não levaram muita fé no roteiro, preferindo se concentrar mesmo na produção, que é inegavelmente muito boa.

Na trama temos realmente uma estorinha meio fraca. D'Artagnan (Justin Chambers) vê seus pais sendo mortos pelo cruel nobre Febre (Tim Roth). Em busca de vingança e um novo recomeço ele se muda de sua cidade natal. Quer entrar para a guarda real, mas chegando em Paris descobre que os mosqueteiros estão quase destruídos por causa de intrigas políticas do Cardeal Richelieu (Stephen Rea). O mundo porém ainda não acabou, há esperanças, e ele se une aos amigos Athos (Jan Gregor Kremp), Porthos (Steven Spiers) e Aramis (Nick Moran), todos mosqueteiros, para tentar reviver a glória da antiga ordem. Basicamente é isso. Não se trata de uma adaptação literal do livro de Alexandre Dumas. Houve modificações importantes, por isso escrevi que seria um tipo de continuação não respeitosa ao livro original. De qualquer maneira como diversão funciona. Além disso há toda essa constelação de grandes astros e estrelas em papéis secundários. Eles garantem o interesse nas duas horas de duração do filme.

A Vingança do Mosqueteiro (The Musketeer, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, 2001) Direção: Peter Hyams / Roteiro:  Gene Quintano, baseado na obra de Alexandre Dumas / Elenco: Justin Chambers, Catherine Deneuve, Tim Roth, Stephen Rea, Mena Suvari, Jan Gregor Kremp / Sinopse: D'Artagnan (Justin Chambers) parte para a vingança após a morte de seus pais. Ele se muda para Paris com o sonho de entrar para a guarda do rei, os mosqueteiros, mas descobre que eles estão sendo perseguidos impiedosamente pelo Cardeal Richelieu.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Fome de Viver

Hoje o mundo foi surpreendido com a morte do diretor Tony Scott. Isso me recordou um de seus pequenos clássicos, um filme sobre vampiros que causou sensação na década de 80. "Fome de Viver" é puro estilo. É o típico caso de filme em que a forma é muito mais importante do que o conteúdo. Isso porque do ponto de vista de seu conteúdo o filme não traz nada de muito relevante ou surpreendente. O enredo é bem criado, mas não foge demais da mitologia dos vampiros que todos conhecemos. De certa forma é até simples. O grande diferencial é realmente sua forma. Nenhuma cena do filme parece ter sido filmada de forma gratuita. Tudo é pensado, ultra produzido, sofisticado. O diretor Tony Scott não deixa de criar ambientações singulares para cada tomada de cena (usando fartamente de cortinas brancas ao vento, sombras, luz, arquitetura clássica, enquadramentos ousados etc).

Em certos momentos me lembrou muito Blade Runner (inclusive com o uso de pombas brancas voando ao fundo). O elenco todo está bem, desde o cantor David Bowie (usando uma ótima maquiagem simulando o passar do tempo) até Susan Sarandon (mesmo que tenha sido maquiada de forma pesada que escureceu seus marcantes olhos). Já Catherine Deneuve esbanja elegância e sofisticação, até mesmo nas cenas mais violentas. Enfim, quem for assistir "Fome de Viver" esperando um filme de vampiros tradicional vai ter uma bela surpresa. O filme é em sua essência um exercício de estilo, onde tudo é muito chic, com cara de videoclip dos anos 80.

Fome de Viver (The Hunger, Estados Unidos, 1983) Direção: Tony Scott / Roteiro: Ivan Davis, Michael Thomas / Elenco: Catherine Deneuve, David Bowie, Susan Sarandon / Sinopse: Um casal de vampiros tenta manter seu estilo de vida em uma grande cidade americana do século XX

Pablo Aluísio.