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domingo, 1 de janeiro de 2023

Pixels

Temos aqui mais um filme com o Adam Sandler. Isso significa que a primeira coisa que o cinéfilo deve fazer é ficar com as expectativas baixas. Esse ator e comediante americano não ficou conhecido exatamente por fazer bons filmes ao longo de sua carreira. Na verdade, ele fez algumas das bombas cinematográficas mais constrangedoras dos últimos anos. Apesar disso, devo dizer que esse Pixels é bem divertido. Sim, há uma sucessão de piadinhas sem graça. Sim, o elenco parece não levar nada muito a sério. De qualquer forma, essas características que poderiam ser ditas como negativas fazem parte do jogo de um filme como esse. Afinal, o próprio roteiro e a história são bem bobocas. 

Uma civilização extraterrestre tem contato com antigos jogos da Terra, de games lançados durante os anos 80. Jogos do tipo Atari e outras companhias daquela época. Quem viveu os anos 80 certamente vai se lembrar. Então eles decidem atacar o nosso planeta justamente usando esses personagens dos games antigos. Então o filme traz coisas como o pac-man atacando Nova Iorque. Ficou até mesmo nostálgico em certa medida. Os efeitos especiais são muito bem feitos, mas algumas coisas me incomodaram um pouco. Tentando imitar a tecnologia dos anos 80, os games são altamente "pixelizados". De qualquer forma, está aí um filme leve, divertido, para passar o tempo sem maiores compromissos. Pura pipoca!

Pixels (Estados Unidos, 2015) Direção: Chris Columbus / Roteiro: Tim Herlihy / Elenco: Adam Sandler, Kevin James, Michelle Monaghan, Peter Dinklage, Brian Cox, Sean Bean / Sinopse: Uma civilização extraterrestre decide atacar a Terra usando personagens de vídeo games dos anos 80. E apenas um garoto bom de game daquela época poderá vencê-lo nos dias de hoje.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Harry Potter e a Câmara Secreta

Eu nunca li um livro de Harry Potter. Quando eles chegaram no mercado eu já tinha passado da idade certa para curti-los. São livros escritos especialmente para os públicos infantil e pré-adolescente. Mesmo assim quando a coleção escrita por J.K. Rowling começou a ser adaptada pelo cinema fiz questão de conferir todos os filmes. Queria ao menos conhecer esse universo de fantasia que havia feito tanto sucesso nas livrarias. De maneira em geral gostei de todos os filmes. Tenho certas críticas a fazer aos dois últimos, que foram produzidos em dobro apenas para faturar mais em cima das bilheterias. O enredo caberia perfeitamente em apenas um filme, mas a ganância do estúdio falou mais alto. Esse aqui intitulado "Harry Potter e a Câmara Secreta" é o segundo filme da série cinematográfica, novamente dirigido por Chris Columbus, que uma vez tendo dirigido esse filme largou a franquia.

Esses primeiros filmes de Harry Potter para o cinema são os melhores. Os atores ainda eram quase crianças (entrando na prè adolescência) e por isso uma certa magia é preservada nas produções. Claro que em termos de produção não há nada a reclamar. Como uma franquia milionária, Harry Potter teve tudo do melhor em termos de efeitos especiais, figurinos, cenários, direção de arte, etc. É um universo com muitas possibilidades (tanto que já deu origem a uma nova franquia inaugurada recentemente com o sucesso de "Animais Fantásticos e onde Habitam"). Confesso que hoje em dia, passado tanto tempo (lá se vão quinze anos de sua estreia no cinema!), já não me recordo exatamente de cada filme com exatidão detalhista, afinal os assisti apenas uma vez no cinema, na época de seus lançamentos originais. Mesmo assim não seria nada penoso rever essas produções. São filmes que funcionam bem, para todas as idades.

Harry Potter e a Câmara Secreta (Harry Potter and the Chamber of Secrets, Estados Unidos, 2002) Direção: Chris Columbus / Roteiro: Steve Kloves, baseado na obra de J.K. Rowling / Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Kenneth Branagh, Alan Rickman, Richard Harris, Maggie Smith, John Cleese / Sinopse: Após péssimas férias na casa de seus tios, o jovem Harry Potter se prepara para o segundo ano em Hogwarts, a famosa escola de magia. Tudo vai indo bem até que ele recebe a visita de uma estranha criatura, que lhe avisa para não voltar pois coisas sinistras estão prestes a acontecer.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Uma Noite de Aventuras

Título no Brasil: Uma Noite de Aventuras
Título Original: Adventures in Babysitting
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Chris Columbus
Roteiro: David Simkins
Elenco: Elisabeth Shue, Maia Brewton, Keith Coogan
  
Sinopse:
Chris (Elisabeth Shue) é uma babysister que se vê em uma situação completamente incomum. Ela precisará sobreviver às armadilhas de uma grande cidade enquanto tenta manter as crianças de que está cuidando em segurança. Filme indicado ao Kids' Choice Awards nas categorias de Melhor Atriz (Shue) e Melhor filme para o público adolescente. Premiado pelo Paris Film Festival na categoria de Melhor Atriz (Shue).

Comentários:
Essa safra de filmes de 1987 foi muito boa. Até mesmo comédias adolescentes que na maioria das vezes eram lançadas diretamente no mercado de vídeo VHS eram acima da média. Esse filme não tive a oportunidade de assistir na época. Só depois quando ele foi exibido na TV tive a oportunidade de conferir - e mesmo assim apenas uma única vez. Minha maior atração para ver o filme era a presença da atriz Elisabeth Shue. Linda, talentosa e inteligente ela deu um tempo na carreira para se formar na prestigiada universidade de Harvard. É a tal coisa, mulheres inteligentes estão em outro nível. Pois bem, como era de praxe a direção do cineasta Chris Columbus, temos aqui uma diversão bem familiar, feito para toda a família assistir. Por isso o roteiro é até mesmo meio bobo, mas isso faz parte do jogo. Era algo comum até na época. O enredo é igualmente adolescente. Mesmo assim tudo se salva pela presença carismática de Shue. Anos depois, já formada, ela voltou para o mundo do cinema se tornando dessa vez uma grande atriz, ao ponto de ter sido indicada ao Oscar pela sua ótima atuação em "Leaving Las Vegas". Nada como o passar dos anos para amadurecer ainda mais um talento natural.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Uma Babá Quase Perfeita

Título no Brasil: Uma Babá Quase Perfeita
Título Original: Mrs. Doubtfire
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Anne Fine, Randi Mayem Singer
Elenco: Robin Williams, Sally Field, Pierce Brosnan

Sinopse:
Baseado na novela escrita por Anne Fine, "Mrs. Doubtfire" conta a estória de Daniel Hillard (Robin Williams), um ator desempregado que após uma briga com a sua mulher por causa de uma festa de crianças em sua casa, precisa encarar o divórcio e a separação de seus filhos. Sem emprego e lugar onde morar, acaba perdendo a custódia deles na justiça, se contentando em vê-los apenas aos sábados. Procurando por uma solução resolve se candidatar ao cargo de governanta de sua própria casa, pois usando uma maquiagem pesada ele acaba se transformando em uma outra pessoa, a Sra. Doubtfire! Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Maquiagem. Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator - Comédia ou Musical (Robin Williams) e Melhor Filme - Comédia ou Musical.

Comentários:
Havia um projeto da Fox em realizar uma sequência desse grande sucesso com Robin Williams, que voltaria ao mesmo papel da governanta inglesa Mrs. Doubtfire em 2015. Com a morte trágica do ator tudo foi definitivamente engavetado. Não é para menos, apenas Williams poderia novamente interpretar essa personagem, ainda hoje considerada uma das mais queridas por seus fãs. Como era de praxe na carreira de Robin esse roteiro também procura mesclar comédia com drama, pois no fundo é uma estória envolvendo um pai desesperado em não perder a companhia de seus próprios filhos. Outra boa escolha da produção foi escalar a atriz Sally Field como a esposa de Williams. Talentosa, ela consegue interpretar muito bem seu papel, a de uma mulher bem sucedida na carreira que perde a paciência com as infatilidades de seu marido, um homem adulto que muitas vezes parece não querer crescer nunca! Para piorar tudo no trabalho ela acaba se interessante por um executivo bonitão (interpretado pelo futuro James Bond, Pierce Brosnan). Com a vida em frangalhos só resta a Daniel procurar por uma solução radical e... muito divertida. O filme foi dirigido por Chris Columbus, um cineasta especializado em filmes leves, feitos para toda a família. Ele acabou se dando muito bem com Robin Williams, que aqui mais uma vez teve a chance de desfilar seu repertório de vozes e imitações (principalmente no momento em que realiza uma entrevista de emprego com uma senhora muito sisuda e mal humorada). Assim fica a dica para quem ainda não viu. Já para os saudosistas da carreira do falecido comediante tudo se transformará numa bela sessão nostalgia dos anos 90.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Os Goonies

Título no Brasil: Os Goonies
Título Original: The Goonies
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Richard Donner
Roteiro: Steven Spielberg, Chris Columbus
Elenco: Sean Astin, Josh Brolin, Jeff Cohen

Sinopse:
Dois jovens irmãos resolvem procurar um tesouro perdido dos piratas. O lugar onde a fortuna se encontra está em um velho mapa, como era de se esperar. Assim eles se unem aos amigos, a quem chamam de os Goonies, para a maior aventura de suas vidas. No caminho enfrentam perigosos piratas dos sete mares.

Comentários:
É um clássico do cinema juvenil dos anos 80. Confesso que nunca foi dos meus preferidos pois sempre optei por coisas mais sofisticadas, mesmo quando era apenas um garotinho. Assim preferia, por exemplo, "O Enigma da Pirâmide", outra aventura juvenil da mesma época. De qualquer maneira não há como negar que fez a diversão de toda uma geração pois o enredo realmente não tinha limites para a imaginação, colocando um grupo de jovens enfrentando piratas e personagens bem adequados para a idade do público a que o filme é destinado. E como também contou com a maravilhosa produção e roteiro de Steven Spielberg (naquele momento considerado o verdadeiro "Rei Midas" de Hollywood, em seu auge de popularidade), não há mesmo como negar a importância do filme como um todo. Ah, e como esquecer a trilha sonora? Impossível ouvir e não pintar uma dose de grande nostalgia daqueles anos em que éramos felizes e não sabíamos.

Pablo Aluísio.

sábado, 17 de outubro de 2015

Eu Te Amo, Beth Cooper

Título no Brasil: Eu Te Amo, Beth Cooper
Título Original: I Love You, Beth Cooper
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Larry Doyle
Elenco:  Hayden Panettiere, Paul Rust, Jack Carpenter

Sinopse:
Durante a vida colegial jovem tímido passa por longos anos apaixonado por uma das garotas mais bonitas da escola, Beth Cooper. No dia de sua formatura ele decide desabafar, colocando para fora todos os seus sentimentos escondidos e reprimidos, falando na frente de todos os presentes na cerimônia em alto e bom som a frase: "Eu te Amo, Beth Cooper"!

Comentários:
Filme fraquinho, do tipo Sessão da Tarde. Só prova que não se fazem mais comédias românticas adolescentes como antigamente. O enredo trata daquilo que conhecemos como paixão platônica. Um rapaz ou uma garota se apaixonam perdidamente mas o objeto de seus desejos mal sabe que eles existem. No filme temos a paixão platônica de um cara que no dia da festa de formatura, na frente de todo mundo, resolve se declarar para a linda Beth Cooper (interpretada pela atriz Hayden Panettiere, uma gatinha!). Depois disso a garota resolve dar ao menos a chance dele se tornar seu amigo. Pois é meus caros, é a tal Friendzone, algo muito perigoso para quem está apaixonado, principalmente os mais jovens. Para sentir saudades dos bons filmes jovens dos anos 80 o filme tem em seu elenco o ator  Alan Ruck (o eterno amigo de Ferris Bueller em "Curtindo a vida Adoidado"). A direção é de Chris Columbus de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" e "Esqueceram de Mim". Bobinho sim, mas com um pouco de boa vontade até que se torna assistível.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Título no Brasil: Harry Potter e a Pedra Filosofal
Título Original: Harry Potter and the Sorcerer's Stone
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Warner Bros.
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Steve Kloves, baseado na obra de J.K. Rowling
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Richard Harris, Maggie Smith, Ian Hart, John Hurt
  
Sinopse:

O garoto Harry Potter (Daniel Radcliffe) acaba descobrindo que seus pais foram famosos bruxos no passado e recebe uma carta para ir estudar na escola de magia de Hogwarts. Uma vez lá vê sua vida mudar completamente ao conhecer novos amigos e colegas de classe. O que ele não esperava é que um velho inimigo de seus pais também está de volta e ao que parece, mais forte do que nunca. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte, Figurinos e Melhor Música (John Williams). Filme também indicado ao BAFTA Awards e vencedor do prêmio de Melhor Figurino da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Film.

Comentários:
Esse foi o primeiro filme da longa e bem sucedida franquia do personagem Harry Potter no cinema. Durante anos tentou-se convencer a escritora J.K. Rowling a vender os direitos para o cinema, mas foi apenas em 2000 que ela finalmente assinou com a Warner Bros. Em troca exigiu poder de veto, ou seja, ela poderia vetar a escolha do diretor e demais membros da equipe técnica. O escolhido acabou sendo o especialista Chris Columbus, um diretor que conhecia bem o nicho infanto-juvenil. Além de ser um entendido no mercado ele também era considerado pouco autoral e até mesmo inofensivo (ou seja, não iria mudar muito a essência dos livros). Muito provavelmente por causa de todas essas características reunidas acabou caindo nas graças da autora. Assim Columbus acabou criando um filme que é a sua cara. Bonito visualmente, com excelente direção de arte, cenários deslumbrantes, efeitos especiais de bom gosto, mas também quase que completamente asséptico. 

Como se trata de um filme de apresentação, ou seja, onde todo o universo de Potter foi apresentado ao grande público pela primeira vez, até que funcionou muito bem. Como obra puramente cinematográfica porém deixa obviamente a desejar. É um filme realizado para o grande circuito comercial, para as massas, então não espere por nada que seja surpreendente ou inovador. Muito longe disso. Columbus parecia estar apenas preocupado em contar seu enredo sem pisar nos calos de absolutamente ninguém. Como um filme assim, baseado em um livro tão popular, não poderia fracassar, o gostinho que ele deixou no final é de ser um grande e longo pastel de vento. Bonito e charmoso, temos que admitir, mas mesmo assim um pastel de vento sem muito conteúdo. Outro aspecto que vale menção é que se você viu o filme há muito tempo vai acabar se surpreendendo com o elenco. Na época eles não passavam de crianças, sem muito o que fazer em cena. Da trupe a que mais se destaca ainda é a  Emma Watson, que apesar da pouca idade, já deixava claro que tinha muita personalidade. Os demais ficam restritos na categoria de "crianças fofinhas". Então é isso, "Harry Potter and the Sorcerer's Stone" é puro mainstream, embalado por uma popularidade poucas vezes vista no mercado literário. Uma fórmula que não costuma mesmo dar errado.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Gremlins 2

Título no Brasil: Gremlins 2 - A Nova Geração
Título Original: Gremlins 2 - The New Batch
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros., Amblin Entertainment
Direção: Joe Dante
Roteiro: Chris Columbus, Charles S. Haas
Elenco: Zach Galligan, Phoebe Cates, John Glover

Sinopse:
Um exército de pequenos monstros malévolos assume o controle de um arranha-céu corporativo high-tech quando um pequenino animal de estimação exótico, bonito e inteligente é exposto à água. O proprietário dos bichinhos então se une  ao chefe da rica corporação para tentar recuperar o controle do lugar. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Fantasia, Melhor Ator Coadjuvante (John Glover), Melhor Direção (Joe Dante), Melhor Música (Jerry Goldsmith) e Melhores Efeitos Especiais (Rick Baker, Ken Pepiot e Dennis Michelson). 

Comentários:
Em uma época em que não existiam efeitos digitais plenamente desenvolvidos para o cinema, o cineasta Joe Dante ousou realizar um filme com marionetes e bonecos animados pelo antigo sistema de animatronics para dar vida aos seus Gremlins, bichinhos fofinhos que não poderiam ser molhados após a meia-noite pois caso isso ocorresse seria um verdadeiro caos. O sucesso daquele filme fez com que essa sequência fosse realizada, novamente produzida pelo mago Steven Spielberg. Em termos gerais essa continuação é bem mais escrachada e debochada do que o primeiro filme, que tinha seu humor, mas que não era tão acentuado como aqui. Dante, com mais autonomia, resolveu chutar o balde, realizando um filme a mil, que não consegue parar nunca com suas gags e referências visuais a filmes, músicas e artes em geral. Hoje em dia os filmes dos Gremlins estão obviamente datados do ponto de vista técnico (não poderia ser diferente pois a tecnologia deu saltos gigantescos desde que eles foram realizados), mas mesmo assim o velho charme nostálgico para quem assistiu na época em sua adolescência e infância permanece. Dante foi certamente um dos diretores mais imaginativos e criativos do cinemão pipoca americano daqueles tempos. Um profissional que não tinha medo em misturar cinema com quadrinhos e cultura pop. Por isso seus filmes provavelmente jamais perderão o atrativo, mesmo estando inegavelmente envelhecidos hoje em dia.

Pablo Aluísio.

 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Nove Meses

Título no Brasil: Nove Meses
Título Original: Nine Months
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Patrick Braoudé, Chris Columbus
Elenco: Hugh Grant, Julianne Moore, Robin Williams, Jeff Goldblum, Joan Cusack, Tom Arnold

Sinopse:
Remake do filme "Neuf mois". No enredo acompanhamos a vida do casal Samuel Faulkner (Hugh Grant), um psiquiatra infantil, e sua esposa Rebecca (Julianne Moore). A vida tranquila deles acaba virando de cabeça para baixo quando ela lhe informa que está grávida! A partir daí Samuel passará por vários problemas, inclusive o fato de ter que lidar com um estranho psiquiatra, o Dr. Kosevich (Robin Williams), que na sua terra natal havia se especializado em atender animais e não seres humanos! 

Comentários:
Esse filme é mais lembrado pelo que aconteceu nos bastidores de seu lançamento do que propriamente por causa de suas qualidades cinematográficas. E o que aconteceu? Quando o filme ia estrear em Nova Iorque o ator Hugh Grant resolveu viajar até lá para promover a produção, comparecer na noite de estreia, ir a programas de entrevistas e todo aquele itinerário que astros de cinema conhecem muito bem. E então o galã inglês resolveu fazer algo realmente impensado. Ele aproveitou um tempo de folga para ir até a esquina mais próxima para pegar uma prostituta de rua! Imagine você, o sujeito é um ator mundialmente conhecido, capaz de conquistar as mais belas mulheres e o que ele faz? Vai atrás de uma garota de programa de 20 dólares! Tá para compreender algo assim? Pior foi que justamente o seu carro foi alvo da policia americana. Pego em flagrante por estar com uma prostituta (as penas de prostituição são altas na América), Hugh acabou indo em cana justamente um dia antes da estréia de nove Meses! Claro que o escândalo foi enorme, saindo em todos os jornais. Para muitos era o fim definitivo de sua carreira, mas Hugh Grant com todo aquele tímido charme inglês acabou dando a volta por cima, assumiu a culpa em um programa de TV, transformando tudo em mais uma piada. Dessa forma foi perdoado pelo público americano. E nessa altura você pode se perguntar: o filme é bom? Olha, foi bem ignorado, de fato é uma comédia romântica sem maiores novidades, apesar do elenco de apoio ser acima da média nesse tipo de produção. Sabe aquele tipo de película em que os bastidores são mais saborosos que o próprio resultado do filme em si? É bem por aí. No final de tudo a polêmica foi bem mais divertida!

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Título no Brasil: Percy Jackson e o Ladrão de Raios
Título Original: Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Craig Titley, baseado no livro de Rick Riordan
Elenco: Logan Lerman, Sean Bean, Pierce Brosnan, Uma Thurman

Sinopse: 
O jovem Percy Jackson (Logan Lerman) aparenta ser um adolescente comum, igual a todos os outros. Sua verdadeira natureza porém é bem diversa. Ele na realidade é um semideus, filho de uma mortal com o deus Poseidon. Tentando lidar com essa nova realidade ele precisa agora se defender daqueles que o acusam de ter roubado uma das armas mais poderosas da mitologia, o raio de Zeus! Para provar que é inocente ele então parte para uma grande aventura, jamais imaginada por um garoto como ele!

Comentários:
Com o sucesso de franquias como "Harry Potter" e "O Senhor dos Anéis" era de se esperar que outras adaptações de livros populares para o público infanto-juvenil viessem à tona. A aposta dos estúdios Fox então recaiu sobre esse personagem Percy Jackson. Com um orçamento de quase 100 milhões de dólares na produção as expectativas comerciais eram as melhores possíveis mas os resultados foram bem mornos. Em termos de qualidade também não há comparação com as séries de filmes que levaram a Fox a investir tanto aqui. Na verdade as tramas envolvendo Percy Jackson são bem derivativas, sem maiores novidades. Nem o talento do cineasta Chris Columbus para esse tipo de filme fez diferença. Na minha opinião o que atrapalhou mesmo foi o material original que deu origem ao filme. Nem sempre livros de fantasia são adequados para o cinema pois o que funciona na literatura nem sempre funciona na tela. Esse personagem é um exemplo. Ele não tem o carisma de um Harry Potter e nem muito menos a profundidade da saga de J. R. R. Tolkien! É apenas uma aventura fantasiosa com um excelente elenco de apoio mas com um ator bem sem graça no papel principal. O que sobra no final das contas é puro tédio. Talvez agrade a certa parcela do público na faixa dos 14 anos. Já para os adultos o bocejo no final da exibição será inevitável.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Gremlins

Randall Peltzer (Hoyt Axton) resolve dar de presente ao filho algo diferente do habitual. Visitando uma antiga loja chinesa ele encontra um estranho animal que nunca havia visto antes. O vendedor chinês após alguma insistência resolve vender o pequeno bichinho mas antes dá três avisos a Randall. Conhecidos como Gremlins eles são ótimos animalzinhos de estimação mas jamais podem ser alimentados após a meia noite. Além disso devem ser mantidos longe da água e a da luz. Randall garante que está tudo bem, que seguirá as instruções. Após presentear seu pequeno filho Billy ele descobre que por descuido o pequeno Gizmo acaba entrando em contato com a água dando origem a um verdadeiro caos na pequena cidade de Kingston Falls. "Gremlins" é um verdadeiro clássico do cinema de fantasia dos anos 80. Contanto com um ótimo trio em sua realização (Steven Spielberg na produção, Joe Dante na direção e Chris Columbus no roteiro) o filme marcou época para quem era adolescente naquela época.

Joe Dante sempre foi muito ligado ao mundo dos quadrinhos e animações. Além disso trabalhou ao lado de Roger Corman onde aprendeu todos os macetes para se fazer pequenos mas envolventes filmes de terror e fantasia. Aqui em "Gremlins" ele encontrou o meio ideal para colocar para fora tudo o que havia aprendido ao lado do mestre Corman. O roteiro de Chris Columbus (que anos depois traria Harry Potter para o cinema pela primeira vez) é um primor de criatividade e humor negro. Assim que chegou nos cinemas o público respondeu positivamente até porque quem resistiria aos próprios Gremlins, figuras fofinhas que viravam pequenos monstros anarquistas e destruidores após serem molhados ou alimentados após a meia noite. Por falar no tais bichinhos, o cineasta Joe Dante acertou em cheio ao apostar nos chamados animatronics. Sem efeitos especiais exagerados (não havia ainda a tecnologia digital dos dias atuais) ele resolveu aproveitar algo mais analógico o que trouxe muito charme ao resultado final. Os tais Gremlins aliás viraram febre de consumo quando chegaram ao mercado de brinquedos, até porque eles próprios pareciam ursinhos de pelúcia exóticos. Enfim, muita diversão ao estilo anos 80. Em breve teremos um remake, vamos torcer para que não estraguem essa pequena jóia de Joe Dante nessa nova releitura.

Gremlins (Gremlins, Estados Unidos, 1984) Direção: Joe Dante / Roteiro: Chris Columbus / Elenco: Zach Galligan, Phoebe Cates, Hoyt Axton / Sinopse: Veho vendedor chinês vende a Randall Peltzer (Hoyt Axton) um estranho bichinho chamado Gremlim. Ele é um fofura mas caso entre em contato com a água, a luz ou seja alimentado após a meia noite pode dar origem a algo verdadeiramente terrível.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Lado a Lado

Filhos de casais divorciados geralmente sentem muitas dificuldades em aceitar as nova namoradas e namorados de seus pais. Essa é a situação pela qual passa a jovem fotógrafa Isabel Kelly (Julia Roberts). Torcendo para que seus pais voltem a morar juntos eles começam a hostilizar a nova madrasta, algo que a mãe deles incentiva também. Isabel porém está disposta a ganhar a confiança dos meninos mas logo perceberá que isso não vai ser nada fácil para todos os envolvidos nesse drama familiar. Quem diria que Chris Columbus já dirigiu um dia um drama como esse? A produção tenta discutir a nova realidade de muitas famílias americanas. Como o número de divórcios nos Estados Unidos (e no mundo) só faz aumentar todos os anos surgem a cada dia esse novo tipo de entidade familiar, onde as crianças precisam conviver bem com os novos companheiros de seus pais e mães. O relacionamento, como era de se esperar, nem sempre é harmonioso nesse tipo de situação. Assim a película procura mostrar os dramas (e até traumas) que podem ser ocasionados na vida familiar quando seu núcleo principal se dissolve.

"Lado a Lado" é um bom drama, com roteiro bem escrito, mas que peca em certos momentos por ter receio de se aprofundar nesse tipo de questão familiar. Fica óbvio ao espectador que o diretor tem medo de exagerar nas tintas, o que muitas vezes esvazia a mensagem que o roteiro tenta passar. Até porque vamos convir que Chiris Columbus nunca foi muito de lidar bem com material excessivamente melodramático. Ele sempre preferiu os filmes amenos, bem familiares, do tipo Sessão da Tarde. Mesmo assim é uma boa pedida para quem está vivendo ou já viveu nesse tipo de rompimento familiar. Certamente não é fácil passar por isso, principalmente se ainda é jovem demais para entender o que se passa com seu pai e sua mãe. A grande mensagem desse tipo de drama é mostrar que tudo é plenamente possível de se superar como mostra o argumento do filme. Assista para entender.

Lado a Lado (Stepmom, Estados Unidos, 1998) Direção: Chris Columbus / Roteiro: Gigi Levangie, Jessie Nelson / Estúdio: Sony Pictures / Elenco: Julia Roberts, Susan Sarandon, Ed Harris, Jena Malone / Sinopse: O filme mostra os dramas e desafios de pais divorciados em relação à aceitação de seus filhos com suas novas companheiras. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz (Susan Sarandon). Também indicado aos prêmios San Diego Film Critics Society Awards e BMI Film & TV Awards na categoria de Melhor Trilha Sonora (John Williams).

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Uma Noite com o Rei do Rock

Nos anos 1970 um jovem sonha em se tornar uma grande estrela do rock mas sua vida é muito dura para tentar concretizar esse tipo de sonho. Sua mãe passa por uma crise depressiva e ele não tem grana para montar uma grande banda. Quando Elvis Presley chega para cantar em sua cidade ele resolve colocar em prática um plano maluco: raptar o artista para que ele possa cantar para sua mãe pessoalmente! O plano acaba dando certo e Elvis, longe dos shows e do fechado círculo em que vive, começa a tomar gosto novamente pelas coisas simples da vida, voltando nesse processo a ter mais uma vez prazer em cantar e tocar sua velha música. "Uma Noite com o Rei do Rock" é uma típica produção da Touchstone Pictures (o braço de filmes convencionais do grupo Disney na década de 80). Esse estúdio se notabilizou por suas comédias leves, limpas, feitas para a família americana. Aqui o alvo é o cantor Elvis Presley em sua fase Las Vegas. Com roupas brancas (jumpsuits) o cantor se notabilizava - segundo o roteiro do filme - por ter virado um artista quadradão, ultrapassado, que sempre se apresentava para um público envelhecido que o via ainda como um ídolo de sua juventude perdida. Um artista meramente nostálgico e sem relevância para os jovens da época (encarnados pelo garoto que o rapta).

Nesse ponto de vista o filme adota até mesmo uma atitude cruel com o Elvis dos anos 70. Em muitos momentos o jovem fala para o próprio Elvis que ele estava acabado, que só cantava para velhas e coisas do tipo. Em certo momento do filme o garoto critica Elvis dizendo que ele era revolucionário quando jovem mas que agora a rapaziada não mais o ouvia como acontecia no passado. Ele havia virado um ídolo de velhas e solteironas. Ao mesmo tempo o personagem começa a se convencer disso adotando poses e imagens que o fizeram famoso na década de 50. Fica óbvio para quem assiste que o argumento do filme se apoia em algumas bobagens e até mesmo preconceitos. Para os fãs de Elvis, que acompanharam sua carreira, isso certamente vai parecer uma besteira pura e simples. Mesmo assim se não formos analisar tudo de forma tão detalhista (o que é de certa forma o certo já que se trata de uma comédia descartável) até que podemos nos divertir um pouco. Infelizmente os números musicais são desastrosos (o ator que interpreta Elvis passa longe de conseguir repetir a dança do cantor) e as músicas são todas interpretadas por covers de Elvis Presley em algumas versões bem caricatas. No saldo final o que temos aqui é uma comediazinha adolescente que usa Elvis apenas como chamariz de público, muito embora (como sempre aliás) fique longe de ser considerado algo realmente relevante.

Uma Noite Com o Rei Do Rock (Heartbreak Hotel, Estados Unidos, 1988) Direção: Chris Columbus / Roteiro: Chris Columbus / Elenco: David Keith, Tuesday Weld, Charlie Schlatter / Sinopse: Jovem resolve raptar o famoso cantor Elvis Presley e o leva para casa para que ele possa cantar pessoalmente para sua mãe que passa por uma crise depressiva.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Homem Bicentenário

Muito malhado na época de seu lançamento, O Homem Bicentenário não conseguiu também agradar integralmente os fãs de ficção. O fato é que o filme foi baseado em famosa obra de Isaac Asimov e toda adaptação  desse autor é bem complicada. Para piorar os produtores resolveram realizar algo mais pop e menos existencialista que é a chave do livro original. A trama é até singela: Uma família compra um robô de tarefas domésticas chamado Andrew (Robin Williams). O que parecia ser apenas mais um objeto para facilitar a vida de todos acaba surpreendendo pois ele é um robô diferente, que consegue exteriorizar muita personalidade e caráter, duas características próprias do ser humano. Andrew consegue mostrar sentimentos para com as pessoas, começa a elaborar dúvidas sobre si mesmo e entra em conflito na sua convivência com os membros da família. Suas atitudes seriam a materialização de um velho sonho dos cientistas em desenvolver uma inteligência artificial? Só assistindo para conferir. 

Em minha concepção O Homem Bicentenário é bem abaixo da profundidade da obra literária original. O que ameniza é saber que nem sempre há como adaptar Asimov com fidelidade (outras adaptações são mais medonhas do que essa). No final temos um produto cinematográfico que consegue trazer, mesmo que em pequenas doses, alguns dos questionamentos mais relevantes do autor. No final o que prejudicou o filme foi seu custo elevado para a época (mais de 100 milhões de dólares de orçamento) e a escalação do diretor errado, Chris Columbus, que tem mais intimidade com o universo infanto-juvenil, nunca tendo antes dirigido uma ficção desse nível. Assim o filme não conseguiu agradar ao público do universo Sci-fi e nem atraiu a garotada que forma a maior parte da platéia de Columbus. Apesar disso o filme não foi o fracasso todo que dizem - certamente teve um prejuízo mas foi relativamente pequeno diante da ousadia de se produzir algo assim. Hoje em dia é interessante ser visto, mesmo sabendo de antemão que é em essência um produto meramente pop, bem longe da expressividade da obra de Asimov. 

O Homem Bicentenário (Bicentennial Man, Estados Unidos, 1999) Direção: Chris Columbus / Roteiro: Nicholas Kazan. baseado na obra de Isaac Asimov / Elenco: Robin Williams, Sam Neill, Oliver Platt, Embeth Davidtz, Wendy Crewson./ Sinopse: Um robô criado para realizar tarefas rotineiras e domésticas começa a desenvolver traços humanos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 19 de março de 2012

O Enigma da Pirâmide

Em 1985 no auge de sua criatividade e em um momento particularmente inspirado na produção de vários filmes Steven Spielberg produziu esse muito simpático e bem bolado "O Enigma da Pirâmide". O título original em inglês "Young Sherlock Holmes" já é auto explicativo pois em nossa língua significa literalmente "O Jovem Sherlock Holmes". A trama mostra Sherlock em sua juventude, inclusive seu primeiro encontro com Watson, seu fiel escudeiro e parceiro de tantas aventuras. Juntos eles terão que descobrir um misterioso grupo pagão que realiza sacrifícios humanos em honra a várias divindades do antigo Egito. A estória não é original da pena de Sir Arthur Conan Doyle mas a modernização do personagem é excelente, muito melhor inclusive do que esses fracos filmes que estão sendo feitos na franquia estrelada por Robert Downey Jr. Tudo realizado com muito charme, excelente reconstituição histórica e atores carismáticos. Aliás o filme lembra bastante o universo de Harry Potter pois os personagens são jovens, estudam em uma escola tradicional e se envolvem em grandes aventuras. 

Na questão puramente técnica "O Enigma da Pirâmide" também trouxe inovações tecnológicas extremamente relevantes. O filme foi o primeiro da história do cinema americano a trazer efeitos 100 % digitais. Eles podem ser vistos na cena em que um cavaleiro medieval de um vitral antigo pula para lutar contra seu inimigo. O excelente nível dos efeitos inclusive lhe valeu a indicação ao Oscar do ano, perdendo injustamente a estatueta. Por trás da realização de "Young Sherlock Holmes" se destacava além de Spielberg como produtor a presença de Chris Columbus no roteiro e Barry Levinson na direção. Columbus iria dirigir anos depois o primeiro filme de Harry Potter levando muito desse filme sobre Sherlock para a nova franquia que nascia. Já Levinson surpreende em um gênero que não lhe era muito familiar. Cineasta de dramas mais profundos ele aqui conseguiu realizar um filme leve, divertido e muito eficiente. Uma das melhores produções assinadas por Steven Spielberg na década de 80, "O Enigma da Pirâmide" é indicado não apenas para os fãs do famoso detetive mas também aos que gostam de aventuras juvenis realizadas com muito bom gosto e charme.  

O Enigma da Pirâmide (Young Sherlock Holmes, Estados Unidos, 1985) Direção: Barry Levinson / Roteiro: Chris Columbus baseado nos personagens criados por Sir Arthur Conan Doyle / Elenco: Nicholas Rowe, Alan Cox, Sophie Ward, Anthony Higgins, Freddie Jones / Sinopse: Sherlock Holmes e John Watson são dois jovens que decidem investigar uma estranha seita que adora antigos deuses do Egito.

Pablo Aluísio.