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sábado, 5 de junho de 2021

Infiltrado

Para quem acha que filmes de ação não podem ser também inteligentes e bem roteirizados, eu indico esse novo "Infiltrado" do diretor Guy Ritchie. O roteiro se baseia em torno de uma situação básica, onde um grupo fortemente armado tenta roubar um carro forte. As coisas não saem exatamente como planejado e um jovem morre de forma inocente. E esse fato vai dar origem a uma série de eventos que o roteiro vai explorar de forma muito eficiente. Quando o filme começa tudo o que acompanhamos é a chegada de um inglês de poucas palavras em busca de um emprego numa empresa de transporte de valores. Essa empresa transporta diariamente milhões de dólares pelas ruas da cidade. Verdadeiras fortunas.

Acontece que H (Jason Statham) tem ótimo currículo e é logo admitido para trabalhar. Ele então passa a trabalhar em um daqueles carros fortes. Caladão, jeito de poucos amigos, ele mostra que é um segurança diferenciado. Logo na primeira tentativa de assalto, sai do carro e encara os criminosos face a face. Pior para todos eles. A coisa toda não parece natural. Todos começam a se perguntar, quem seria aquele sujeito? De onde ele vinha? Teria algum tipo de treinamento especial? São perguntas que vão ser respondidas pelo ótimo roteiro. Só não espere por banalidades, porque tudo nesse filme é bem construído, com destaque para a linha narrativa que vai e vem no tempo. Aos poucos tudo vai se encaixando. Não disse que Guy Ritchie não subestimava a inteligência do público? Pois é, não subestima mesmo. E nesse processo faz grande cinema.

Infiltrado (Wrath of Man, Estados Unidos, 2021) Direção: Guy Ritchie / Roteiro: Nicolas Boukhrief, Éric Besnard / Elenco: Jason Statham, Andy Garcia, Holt McCallany, Josh Hartnett, Scott Eastwood, Chris Reilly / Sinopse: Jason Statham interpreta H. Ele é contratado por uma empresa de segurança de valores, ao mesmo tempo que parece ter uma ligação com um assalto, ocorrido alguns meses antes, quando dois seguranças dessa mesma empresa foram mortos. Haveria mesmo alguma ligação entre os eventos criminosos?

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Destino Insólito

Título no Brasil: Destino Insólito
Título Original: Swept Away
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra, Itália
Estúdio: Screen Gems, SKA Films
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Guy Ritchie
Elenco: Madonna, Adriano Giannini, Bruce Greenwood, Michael Beattie, Jeanne Tripplehorn, David Thornton

Sinopse:
Amber (Madonna) é uma mulher americana de 40 anos, rica e fútil, que parte em férias com o marido para a Grécia e Itália. O casamento vai mal. Ela não gosta mais do marido e nem ele tem pretensões maiores de recuperar um relacionamento falido. E nesse velho mundo europeu ela acaba se apaixonando por outro homem.

Comentários:
Madonna estava apaixonada pelo diretor Guy Ritchie quando aceitou fazer esse filme bem ruim. Era para ser uma comédia romântica onde uma mulher mais velha se apaixonava por um italiano bonitão bem mais jovem do que ela quando os dois iam parar em uma ilha deserta. Que roteiro fraco. A paixão da personagem de Madonna, um marinheiro chamado Giuseppe, foi interpretado pelo ator Adriano Giannini. No meio de tanta bobagem e ideias requintadas (o roteiro não tem a menor vergonha de roubar ideias de "A Lagoa Azul"), pouca coisa se salva. O filme foi outra tentativa frustrada de Madonna em se transformar numa estrela de cinema. Entretanto trouxe uma mudança significativa em sua vida pessoal. Ela se apaixonou pela Europa e decidiu que nunca mais iria morar de novo nos Estados Unidos. Assim ela passou longos anos morando na Inglaterra e hoje em dia mora em Portugal, país que diz amar e que decidiu fincar raízes, criando seus filhos por lá. Pois é, o clima europeu pegou a popstar de jeito. Ela nem pensa mais em voltar aos Estados Unidos.

Pablo Aluísio.

sábado, 1 de agosto de 2020

Magnatas do Crime

O diretor Guy Ritchie volta à boa forma com esse novo filme. É uma espécie de filme de gângster numa linha mais moderna e descolada. O personagem principal interpretado pelo ator Matthew McConaughey se chama Michael Pearson. Ao longo da vida ele teve acesso a boas escolas e boas universidades, mas o negócio dele nunca foi o mundo dos estudos. O que ele gostava mesmo era de vender drogas para esses estudantes grã-finos. O tempo passa e ele resolve se mudar para Londres. E em pouco tempo se torna o maior traficante da Inglaterra. Só que ele trafica apenas maconha, uma mercadoria complicada de cultivar em um país como aquele, pequeno, sem muitas terras onde você poderia esconder uma plantação da erva. Sua solução é criar ambientes de alta tecnologia, no sub-solo, onde os policiais nem desconfiam que a maconha é cultivada. Só que ele agora quer vender seus "negócios" e aí os problemas começam a surgir. A máfia chinesa se mete no meio da transação, os russos querem vingança pela morte de um filho do chefão e nesse processo a violência explode.

O filme segue na linha do cinema tipicamente desse diretor. A direção procura o ágil, a edição é toda em cima de uma linguagem mais acelerada. O espectador vai pegando os pedaços de narrativa no ar, procurando sempre fugir do convencional. As cenas de ação não ditam o ritmo do filme, mas quando elas surgem na tela, se tornam o grande atrativo. Dizem que o ator Matthew McConaughey só aceitou fazer o filme se seu personagem se tornasse um traficante especializado apenas em comercializar maconha, porque segundo ele seria uma droga não fatal. E de fato há um diálogo no filme em que ele diz exatamente isso. Bobagem. Seja lá o que for, é um criminoso e era exatamente isso que Guy Ritchie queria para seu filme. E ele conseguiu chegar nisso. Melhor para todos pois é sem dúvida um bom filme.

Magnatas do Crime (The Gentlemen, Estados Unidos, Inglaterra, 2019) Direção: Guy Ritchie / Roteiro: Guy Ritchie, Ivan Atkinson / Elenco: Matthew McConaughey, Charlie Hunnam, Colin Farrell, Hugh Grant, Michelle Dockery, Jeremy Strong / Sinopse: O traficante Michael Pearson (Matthew McConaughey) se torna o maior produtor e vendedor de maconha da Inglaterra e agora deseja vender todos os seus "negócios", só que isso definitivamente não vai ser fácil, gerando uma série de mortes, crimes e violência no meio do caminho.

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Aladdin

Título no Brasil: Aladdin
Título Original: Aladdin
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio:  Walt Disney Pictures
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: John August, Guy Ritchie
Elenco: Will Smith, Mena Massoud, Naomi Scott, Marwan Kenzari, Navid Negahban, Nasim Pedrad

Sinopse:
Aladdin (Mena Massoud) é um rapaz que vive de pequenos golpes e roubos pelas ruas da cidade. Um dia conhece uma jovem e se apaixona por ela, sem desconfiar que se trata de uma princesa. Sua vida muda completamente quando coloca as mãos em uma lâmpada mágica, com um gênio dentro disposto a lhe conceder três desejos.

Comentários:
Mais uma adaptação da Disney de seus antigos sucessos. O que era animação agora vira live action, com atores de carne e osso (e pixels). Assim como ocorreu com o recente "Dumbo" fizeram um excelente trabalho, tecnicamente irretocável. Tudo perfeito, aquilo que poderíamos chamar de o produto Disney padrão. Já é um dos grandes sucessos de bilheterias da década, superando a marca invejável de 1 bilhão de dólares arrecadados ao redor do mundo. O curioso é que em certos aspectos temos Hollywood imitando o estilo de Bollywood, com muitas danças, músicas e cenas coreografadas. Em relação ao elenco o grande destaque é mesmo Will Smith como o gênio da lâmpada. Ele acertou em sua atuação, principalmente por não tentar copiar Robin Williams da animação original. Não tem o mesmo tipo de humor de metralhadora giratória e nem a maluquice típica de Robin. Usando de seu próprio estilo, mais contido, Will Smith acertou em cheio, bem no alvo. Para os personagens de Aladdin e princesa Jasmine o estúdio escolheu dois jovens pouco conhecidos. Também foi escolha acertada. Eles são bons e deram conta do recado. Enfim, um filme com a marca Disney que seguramente não vai decepcionar ninguém. Eu ainda prefiro o desenho, mas esse filme também ficou excelente, é preciso reconhecer.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

O Agente da U.N.C.L.E.

Esse é mais um exemplo do que vem ocorrendo muito nos últimos tempos. Pega-se uma série antiga - de preferência dos anos 60 - se dá uma modelagem mais moderna e lança nos cinemas. Quem sabe se torna mais uma franquia milionária como "Missão Impossível". Não aconteceu nesse caso, mas até que valeu um pouco a tentativa. Quem é um pouco mais velho vai até se lembrar de "O Agente da U.N.C.L.E." passando nas emissoras brasileiras lá pelo final dos anos 60, comecinho dos anos 70. Fez um sucesso moderado, indo parar nas reprises vespertinas da Band.

Agora o diretor Guy Ritchie tentou revitalizar esse antigo produto televisivo. Ficou bom? Em termos. O novo filme tem excelente produção, ótima reconstituição de época, trilha sonora incidental saborosa (o que era de se esperar), mas ao mesmo tempo não empolga, não tem muito carisma. Henry Cavill, recentemente despedido do papel de Superman, é bem burocrático e sem graça. Como ele não funciona - sendo o protagonista - todo o resto acaba se perdendo numa sucessão de boas intenções que não resultou em um bom filme. Fica para a próxima.

O Agente da U.N.C.L.E.(The Man from U.N.C.L.E, Estados Unidos, Inglaterra, 2015) Estúdio: Warner Bros / Direção: Guy Ritchie / Roteiro: Guy Ritchie, Lionel Wigram / Elenco: Henry Cavill, Hugh Grant, Armie Hammer, Alicia Vikander, Jared Harris / Sinopse: Napoleon Solo (Henry Cavill) é um ladrão de jóias que é recrutado por uma agência de espionagem inglesa para fazer um serviço do outro lado da cortina de ferro, durante a guerra fria.

Pablo Aluísio.

domingo, 8 de julho de 2018

Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes

Bom, se você gosta dos filmes estrelados por Jason Statham então não pode deixar de assistir a essa fita de ação. Não, o Jason ainda não era o principal nome do elenco, mas já tinha destaque entre os colegas de profissão. Antes desse filme o Jason só havia atuado em dois outros filmes, nenhum deles chegou a ter algum destaque no Brasil. "The Shamen: Comin' On" e "Erasure: Run to the Sun" só foram lançados no mercado inglês e eram curtas, por isso podemos dizer que "Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes" é de fato o primeiro filme da carreira de Jason Statham. E foi um ótimo começo, uma vez que a fita foi dirigida por ninguém menos do que Guy Ritchie, cineasta sempre queridinho da crítica. Ao longo dos anos seus exageros foram estragando algumas produções, principalmente aquelas que contavam com orçamentos milionários. Isso porém não acontece aqui pois o filme tem a medida certa de ação e esquisitice.

A história se passa numa Londres feia e cinzenta. Tudo se desenvolve no submundo do crime londrino, onde um sujeito decide dar um golpe em uma chefe de quadrilha da região onde mora. O palco seria um jogo de pôquer, mas como sempre acontece nesse tipo de situação as coisas não dão muito certo e ele fica com uma dívida de 500 mil libras! Dever para um criminoso acostumado a quebrar as pernas de quem não gosta não parece ser uma boa ideia. Assim o grupo decide que é hora de levantar dinheiro o mais rapidamente possível. Como? Ora fazendo assaltos e crimes por toda a cidade. O filme tem uma estrutura narrativa insana, como é bem característico do cinema de Guy Ritchie e talvez por isso tenha sido indicado ao BAFTA Awards, premiação bem prestigiada que não costuma indicar filmes de ação.

Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (Lock, Stock and Two Smoking Barrels, Inglaterra, 1998) Direção: Guy Ritchie / Roteiro: Guy Ritchie / Elenco: Jason Flemyng, Dexter Fletcher, Nick Moran, Jason Statham / Sinopse: Ao dever para um chefão da máfia local, um grupo de criminosos pé de chinelo não vê outra alternativa do que promover uma série de crimes para levantar o dinheiro o mais rapidamente possível. Uma péssima ideia...

Pablo Aluísio.

sábado, 9 de setembro de 2017

Snatch: Porcos e Diamantes

Guy Ritchie pode ser um diretor bem pedante. Um exemplo disso você encontra nesse "Snatch: Porcos e Diamantes" (2000). A intenção do cineasta era realizar um filme bem estilizado, com muita violência e longos diálogos, ao estilo Tarantino, só que tudo passado em uma Londres escura, chuvosa e cheia de criminalidade. Nos becos escuros da cidade convivia toda uma fauna de escroques de todos os tipos: promotores desonestos de lutas de boxes, cobradores violentos de apostas ilegais, membros da máfia russa, ladrões de bancos incompetentes, etc. Só a escória, sem mocinhos e heróis, só bandidos e vilões. Ritchie tinha mesmo uma pequena obsessão por esses tipos. Só que no meio de tantos personagens, usando e abusando de um roteiro ao estilo mosaico, tudo acabou se perdendo, ficando diluído demais.

Claro que a crítica adorou e elevou o filme a um dos melhores da década, mas isso foi obviamente um exagero da imprensa. Embora o filme tenha alguns bons momentos, no geral ele se torna estilizado demais, caindo para a caricatura pura e simples (o que não foi nada bom para o resultado final). Quando os personagens começam a agir como se estivessem em um desenho animado ultra violento, a sensação é mesmo de que há algo de errado no filme. No final das contas o que salva "Snatch" de ser uma pura perda de tempo é o seu elenco. Brad Pitt, Benicio Del Toro e até Jason Statham estão muito bem em cena. Eles demonstram foco, querendo dar mesmo o melhor de si. Pena que a direção pesada demais de Guy Ritchie acabou prejudicando mais do que ajudando o elenco. Então é isso. Esse é um exemplo perfeito de um filme superestimado pela crítica da época, que acabou prejudicado por seus próprios exageros. Revisto hoje em dia suas falhas se tornam bem mais óbvias.

Snatch: Porcos e Diamantes (Snatch, Inglaterra, França, 2000) Direção: Guy Ritchie / Roteiro: Guy Ritchie / Elenco:  Jason Statham, Brad Pitt, Benicio Del Toro, Vinnie Jones / Sinopse: Um grupo de criminosos tenta, rivais entre si, tenta colocar as mãos em um lote de diamantes roubados. Filme premiado pelo Empire Awards na categoria de melhor direção - filme britânico (Guy Ritchie). Também indicado na categoria de melhor filme britânico do ano de 2000.

Pablo Aluísio.

sábado, 1 de julho de 2017

Rei Arthur: A Lenda da Espada

Esse filme é o maior fracasso da temporada. Custou 175 milhões de dólares, mas só conseguiu faturar 14 milhões em seu primeiro final de semana nos Estados Unidos. Um desastre comercial monumental. Conferido os números é hora de se perguntar se o fracasso foi merecido. Lamento dizer, mas foi sim. O diretor Guy Ritchie deveria tomar vergonha na cara e parar de destroçar grandes personagens da literatura e da história. Ele já fez muita bobagem com Sherlock Holmes e agora parecia decidido a aniquilar o mais lendário monarca inglês, o nobre Arthur da Távola Redonda. O que mais me impressiona é que todos os elementos da mitologia de Arthur já estão sobre a mesa. É só adaptar sem fazer besteira que certamente dará certo. Muitos filmes do passado provaram exatamente isso. É praticamente tiro e queda! Dessa maneira não haveria muito como errar, mas Ritchie pelo visto não aprendeu essa lição. Ele resolveu mexer no mito, trocando elementos da história, personagens e o pior de tudo, mexendo na própria personalidade de Arthur. Um crime de lesa majestade!

O ator que dá vida a Arthur nessa nova versão é o motoqueiro de "Sons of Anarchy", o marrento Charlie Hunnam. Quando ele anda, com aquele gingado de motociclista californiano da série, você logo percebe que o filme vai afundar. Ele não tem a classe, a honradez e nem demonstra ter qualquer sinal da bravura do rei da lenda. Ao contrário disso é praticamente um pusilânime, um sujeito covarde que é levado pela espada Excalibur, quase como se fosse uma extensão dela! E ele não se esforça em nada em pelo menos disfarçar um bom sotaque inglês! Nada, sua caracterização do Rei é zero! Muito ruim. Esse é o segundo grande fracasso dele no cinema (o primeiro foi "Círculo de Fogo"), então provavelmente ele vai voltar para as séries, porque no mundo da indústria cinematográfica americana afundar duas vezes nas bilheterias é praticamente fatal. Volte para as motos e casacos de couro, Hunnam!

De fato o único bom ator desse filme é Jude Law. Ele interpreta o tio de Arthur, o sinistro rei  Vortigern, que faz de tudo para manter a coroa, até mesmo matar o irmão, a esposa e sua filha. O sujeito é realmente um monstro em todos os aspectos. Mais malvadão do que isso, impossível! Law sobrevive ao desastre, mas para não deixar nada de bom passar ileso, o equivocado Guy Ritchie mais uma vez erra a mão, o soterrando sob toneladas de efeitos digitais! Quando Law finalmente vai enfrentar Arthur, naquela que poderia ser a cena que salvaria o filme, o diretor resolve deixar tudo com cara de vídeo game! Para quem sumiu com o mago Merlin, bem, o que você poderia esperar? Sim, esse é um filme de Rei Arthur, mas sem o Merlin! Sumiram com o velhinho! Depois dessa só restava a Guy Ritchie ser punido pelo público, deixando as salas de cinema completamente vazias! Bem feito.

Rei Arthur: A Lenda da Espada (King Arthur: Legend of the Sword, 2017) Direção: Guy Ritchie / Roteiro: Joby Harold, Guy Ritchie / Elenco: Charlie Hunnam, Jude Law, Eric Bana, Astrid Bergès-Frisbey,  / Sinopse: Após ter seu pai morto por seu ambicioso tio, o garoto Arthur é enviado para a cidade de Londres, através do rio, tal como se fosse um Moisés da história inglesa, onde acaba sendo acolhido, crescendo sob os cuidados de mulheres que vivem nos bordéis da cidade. Ele cresce a acaba tirando a espada Excalibur de uma rocha, algo que simboliza seu direito legítimo ao trono da Inglaterra.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 12 de julho de 2016

O Agente da U.N.C.L.E.

Título no Brasil: O Agente da U.N.C.L.E.
Título Original: The Man from U.N.C.L.E.
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Warner Bros
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Guy Ritchie, Lionel Wigram
Elenco: Henry Cavill, Hugh Grant, Armie Hammer, Alicia Vikander, Jared Harris
  
Sinopse:
Napoleon Solo (Henry Cavill) é um ladrão de joias internacional que acaba sendo pego pela CIA. Como ele parece ter uma aptidão incomum para certos "serviços" a agência de inteligência americana acaba o recrutando para trabalhar como agente. Uma de suas primeiras missões é atravessar a cortina de ferro para trazer até o lado ocidental uma peça chave no mundo da espionagem. Concluído o objetivo, ele então é designado para uma nova missão: rastrear um grupo que pretende construir uma arma nuclear. Ao seu lado ele conta com o apoio do agente da KGB, o russo Illya Kuryakin (Armie Hammer). Filme premiado pela San Diego Film Critics Society Awards e International Film Music Critics Award.

Comentários:
A série "O Agente da UNCLE." foi muito popular durante a década de 1960. O programa ficou no ar por quatro anos (de 1964 a 1968), durou quatro temporadas e conseguiu formar uma legião de fãs em seu lançamento. Também pudera, a série foi exibida no auge da guerra fria, quando russos e americanos disputavam um acirrado duelo de espionagem. De certa forma é um produto da época e por isso fez sucesso. Assim ficou um pouco fora de tempo essa nova adaptação para o cinema. O diretor Guy Ritchie obviamente realizou um filme bem feito, com ótima reconstituição de época e um roteiro até bem escrito. A trilha sonora incidental também é ótima. A questão é que os jovens de hoje em dia parecem pouco interessados no tema. Nem a tentativa de modernizar certos aspectos da produção - como o uso de bons efeitos especiais - conseguiu salvar o filme de ser muito mediano, sem novidades, com excesso de clichês cinematográficos em cada cena. Há o uso de uma fina ironia, uma tentativa de tornar tudo mais divertido (e que existia também na série original), mas o resultado é muito sem graça. As tais "piadinhas" só servem para tornar tudo ainda mais cansativo. Em termos de elenco o filme é estrelado pelo Superman, ou melhor dizendo, pelo ator Henry Cavill. Seu personagem no passado foi interpretado pelo ator Robert Vaughn que considerava esse o papel de sua vida (e era mesmo!). Com Cavill a coisa toda ficou meio chata, sem carisma, sem vida. Um Clark Kent antipático. Melhor se sai seu parceiro, Armie Hammer, que dá vida ao agente russo. Ele só não rouba o filme totalmente porque seu personagem é limitado pela própria trama. Então é isso. Um filme que não se destaca muito, que tenta ser comercial, moderno demais. Essa talvez seja a razão porque as coisas não deram tão certo como era esperado.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Revólver

Título no Brasil: Revólver
Título Original: Revolver
Ano de Produção: 2005
País: França, Inglaterra
Estúdio: EuropaCorp Films
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Luc Besson, Guy Ritchie
Elenco: Jason Statham, Ray Liotta, Vincent Pastore, Mark Strong
  
Sinopse:
Jake Green (Jason Statham) passa longos anos preso. Ele acabou caindo numa cilada armada por outro criminoso chamado Dorothy Macha (Ray Liotta). Pior do que isso, acaba sendo também diagnosticado com uma rara doença que lhe dá pouco tempo de vida. Assim Jake não tem como esperar para promover sua vingança pessoal contra Macha e é justamente isso o que ele pretende fazer com suas poucas semanas de vida. Filme premiado pelo Golden Trailer Awards na categoria de Melhor Trailer - Filme de ação estrangeiro.

Comentários:
As qualificações desse filme de ação são as melhores possíveis. Primeiro é um filme inglês com Jason Statham. Eu já escrevi várias vezes de que qualquer produção britânica com Jason vale muito a pena. Certo, nos Estados Unidos ele realmente estrelou algumas bobagens, mas dentro da indústria inglesa de cinema ele só acertou. Não sei quais as razões disso acontecer, mas é uma verdade absoluta na filmografia de Statham. O segundo aspecto positivo é que o filme foi dirigido por Guy Ritchie. Esse é um cineasta que sempre procura fugir do lugar comum. Duvida? Basta olhar para a linguagem de Revolver para entender bem isso. Guy não parte de uma narrativa convencional, mas foge disso para não parecer óbvio demais. Assim tudo ganha um clima meio surreal, quase louco. Além disso o roteiro foi escrito a quatro mãos em parceria com Luc Besson. Hoje em dia Besson já não está mais em seus dias mais talentosos, mas pelo menos mantém uma certa postura artística de também fugir do lugar comum. Some-se a isso a pitada final da presença de Ray Liotta (ele sempre está ótimo em filmes de gangsters) e você terá uma fita de ação acima da média, valorizada pela narrativa fora do normal e por uma quantidade de cenas de ação bem realizadas para ninguém colocar defeito. Assim se você estiver a procura de uma boa fita com muita ação e originalidade deixo a dica de "Revolver". Certamente você não se arrependerá da escolha. É um filme pauleira com muito estilo.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 8 de março de 2016

Revólver

O diretor Guy Ritchie nunca se preocupou com as histórias que conta em seus filmes, mas sim como as conta. Um exemplo perfeito disso você encontra nessa fita de ação chamada "Revolver". O enredo que o roteiro explora não é colocado de forma linear em sua narrativa. Ao contrário disso vemos passado, presente e futuro se mesclarem completamente, muitas vezes numa mesma sequência onde vemos toda a ação se desenvolvendo, sua planejamento e a reação dos bandidos que foram passados para trás, tudo muitas vezes colocado fora de ordem cronológica. Com linguagem que muitas vezes pede emprestado a estética dos quadrinhos (o diretor chega inclusive a usar cenas animadas no longa), o filme se destaca por sua originalidade. Ritchie é assim um mestre não apenas em inverter o que se espera de um filme convencional, como também em frustrar expectativas de quem espera por um filme redondinho, com começo, meio e fim, seguindo as velhas fórmulas já desgastadas pelo tempo.

No filme acompanhamos a saída de Jake Green (Jason Statham) da prisão. Ele ficou sete anos numa solitária, sem falar com praticamente ninguém. De volta à liberdade ele começa a planejar sua vingança pessoal contra Dorothy Macha (Ray Liotta) que o traiu no passado. Macha, um gângster e traficante de drogas bem sucedido, agora tem seu próprio cassino onde ganha rios de dinheiro a cada jogada. Ele se preocupa com a saída de Green da prisão, mas está certo que com todo o seu poder pode anular seu antigo inimigo. Green porém tem pressa, principalmente depois que descobre estar sofrendo de uma doença rara que lhe dá poucos dias de vida. Ele resolve se unir a dois agiotas violentos, esperando com isso atingir Macha de uma vez por todas. Como eu já escrevi o filme não se limita a uma narrativa tradicional e ao invés disso se apoia bastante numa linguagem mais sensorial, dando voz aos pensamentos de Green, ao que ele sente e como pensa. É um filme esteticamente muito interessante, bem na linha de Guy Ritchie, que é um cineasta do tipo ame ou odeie. Assim se o estilo dele não faz a sua cabeça, passe longe, caso contrário se divirta, pois é um dos melhores de sua safra.

Revólver (Revolver, França, Inglaterra, 2005) Direção: Guy Ritchie / Roteiro: Luc Besson, Guy Ritchie / Elenco: Jason Statham, Ray Liotta, Vincent Pastore, Mark Strong / Sinopse: Após ficar sete anos preso, Jake Green (Jason Statham), resolve se vingar do criminoso Dorothy Macha (Ray Liotta), um dos responsáveis por sua prisão por tantos anos. Sua vingança porém terá que ser a mais rápida possível pois ele foi diagnosticado com uma rara doença que lhe dá poucos dias de vida. Filme premiado pelo Golden Trailer Awards na categoria de Melhor Trailer - Filme de ação estrangeiro.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Sherlock Holmes - O Jogo de Sombras

Título no Brasil: Sherlock Holmes - O Jogo de Sombras
Título Original: Sherlock Holmes - A Game of Shadows
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Michele Mulroney, Kieran Mulroney
Elenco: Robert Downey Jr., Jude Law, Jared Harris, Noomi Rapace

Sinopse:
Sherlock Holmes (Robert Downey Jr) vive um novo desafio. Um dos herdeiros do trono austríaco é encontrado morto e evidências apontam que se trata de um mero suicídio. Tudo óbvio demais para Holmes. Ao lado de seu fiel companheiro Watson (Jude Law) e da vidente Sim (Noomi Rapace) ele começa a desvendar um grande plano conspiratório certamente arquitetado pelo gênio do crime, o professor Moriarty (Jared Harris).

Comentários:
Os mesmos problemas do primeiro filme se repetem aqui. Essa nova franquia do famoso personagem Sherlock Holmes se propõe a ser um filme baseado na pura ação, o problema é que o personagem da literatura sempre foi mais voltado para o lado intelectual de suas tramas e mistérios. Assim em nome de uma suposta popularização ao público mais jovem que frequenta os cinemas nos dias de hoje se matou grande parte das características originais do personagem dos livros. O que sobra depois dessa metamorfose é pouco para justificar tamanha mudança. Robert Downey Jr continua com suas gracinhas e piadinhas infames, mostrando que como ator ele de fato parou no tempo, sempre se repetindo à exaustão. Há uma sensível melhora no roteiro mas nada que justifique muito o trabalho de ir ao cinema para conferir esse prato (mal) requentado. No máximo vale uma conferida distraída na Tv a cabo, até porque apesar da produção rica e luxuosa o filme em si, que custou mais de 120 milhões de dólares, como produto cinematográfico, nunca foi lá essas coisas.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Rock'n'Rolla - A Grande Roubada

Título no Brasil: Rock'n'Rolla - A Grande Roubada
Título Original: RocknRolla
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros., Dark Castle Entertainment
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Guy Ritchie
Elenco: Gerard Butler, Tom Wilkinson, Idris Elba

Sinopse:
Uma enorme transação de dinheiro de um famoso mafioso russo acaba dando errado, fazendo com que toda aquela fortuna circule pelo submundo de Londres. Agora todos os criminosos do Reino Unido pensam em uma forma de colocar as mãos naquela grana preta. Disputando a posse dele surgem todos os tipos de foras-da-lei, desde um chefe criminoso londrino até uma contadora sexy e desonesta. Quem irá conseguir enriquecer da noite para o dia?

Comentários:
Considero um filme menor da carreira de Guy Ritchie. O ex-marido de Madonna parece copiar a si mesmo, só que sem a mesma imaginação e talento. O filme segue o estilo de algumas produções de ação mais recentes, como "Adrenalina" com Jason Statham onde tudo é lançado para o espectador em ritmo alucinante, quase insano. Guy Ritchie, apesar de se repetir em excesso e seguir por essa linha, ainda é um cineasta talentoso e por isso imprime seu próprio modo de ser ao filme em si, o que o salva de ser uma mera banalidade. Mesmo assim não consegue convencer no final das contas, tanto que a produção se torna logo facilmente esquecível, se misturando na memória a outras centenas de filmes de ação ao estilo alucinado. Assim Gerard Butler segue sua sina em busca de se tornar um novo herói dos filmes de ação, muito embora esse dia pareça a cada dia mais distante. Em suma, "Rock'n'Rolla - A Grande Roubada" até pode servir como diversão ligeira mas passa muito longe do passado mais interessante do diretor. Assista, coma pipoca e depois jogue fora!

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sherlock Holmes

Sherlock Holmes (Robert Downey Jr) e seu amigo John Watson (Jude Law) decidem entrar na luta contra o crime na Inglaterra durante a era vitoriana. Esse é o primeiro filme da nova franquia sobre Sherlock Holmes no cinema. O interessante é que recentemente assisti dois filmes sobre Sherlock Holmes em um curto espaço de tempo. Primeiro vi esse blockbuster e depois assisti "A Vida Intima de Sherlock Holmes" dirigido por Billy Wilder. A diferença é grande entre as produções. O Sherlock de Guy Ritchie, como todo blockbuster que se preze, valorizou muito mais a ação do que a inteligência e esse é seu grande erro. Convenhamos que Sherlock Holmes é um personagem de intelecto. Ele não resolve seus casos dando murros nos outros, o verdadeiro Sherlock resolve os mistérios usando da inteligência e dedução. O problema é vender um filme assim para os adolescentes que vão aos cinemas hoje em dia. Simplesmente não dá. Hoje impera a linguagem do videogame entre os mais jovens onde tudo é muito rápido e movimentado. Tramas elaboradas demais também podem confundir o público acostumado a filmes fast food.

Desse modo pouca coisa sobrou do verdadeiro Sherlock Holmes. Provavelmente apenas o nome do personagem, aqui utilizado como chamariz comercial. O charme, a elegância e a inteligência foram deixados de lado. Se você não exigir muito na fidelidade com o Sherlock original a produção pode até se tornar um entretenimento ligeiro. Sherlock é visualmente bem realizado e algumas pequenas passagens até que nos lembram, mesmo que vagamente, ser esse um filme do personagem de Conan Doyle. Agora, se formos comparar com o personagem da literatura, aí realmente o filme se torna bem sofrível. Acertou quem disse que no fundo apenas usaram a popularidade do nome Sherlock Holmes. Queriam criar uma nova franquia e usaram o nome do morador mais famoso de Baker Street para fins puramente comerciais. Os fãs dos livros certamente ficarão decepcionados, já os adolescente que vão ao cinema podem, quem sabe, se interessar pelo personagem, indo atrás para conhecer o verdadeiro Sherlock Holmes, aquele que está nas páginas escritas por Arthur Conan Doyle. Se isso acontecer então já valeu a existência dessa produção.

Sherlock Holmes (Sherlock Holmes, Estados Unidos, 2009) Direção: Guy Ritchie / Roteiro: Anthony Peckham, Michael Robert Johnson, Simon Kinberg, Lionel Wigram baseados na obra de Arthur Conan Doyle / Elenco: Robert Downey Jr., Jude Law, Rachel McAdams, Mark Strong, Kelly Reilly, Eddie Marsann, James Fox, Hans Matheson / Sinopse: Sherlock Holmes (Robert Downey Jr) e seu amigo John Watson (Jude Law) decidem entrar na luta contra o crime na Inglaterra durante a era vitoriana.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras

Sherlock Holmes (Robert Downey Jr) investiga uma série de atentados a bomba ocorridos em Londres e Paris. Suas investigações acabam levando ao eminente e conceituado Professor James Moriarty (Jared Harris) que ao que tudo indica tem vários interesses comerciais envolvidos nos atos de terrorismo. O novo filme da franquia Sherlock Holmes segue várias premissas do primeiro. Infelizmente esse novo rumo que o personagem Sherlock Holmes tomou no cinema não me agrada. Os livros e filmes baseados em Holmes sempre foram fundados em cima de mistérios, investigações e deduções lógicas. As tramas inteligentes sempre foram seu forte mas nessa nova franquia isso é deixado de lado para dar mais espaço para a ação, correria e pirotecnia. Para falar a verdade Sherlock virou uma espécie de James Bond do século 18, sem consistência e sem a fina inteligência que sempre o caracterizou em livros e filmes. Uma pena. A nova proposta nunca me agradou, nunca me convenceu. Holmes virou um produto pop chiclete para ser consumido em cinemas de Shopping Center. Dito isso, aqui nesse segundo filme pelo menos melhoraram um pouco. Atribuo isso ao uso de várias passagens de livros diversos de Sherlock que os roteiristas pincelaram aqui e acolá. A salada literária até que funciona em alguns momentos (como o jogo de xadrez entre Sherlock e Moriarty) mas deixa novamente a desejar no saldo final.

Outro problema chama a atenção nesse novo filme. Robert Downey Jr continua sem encontrar o tom certo do papel. O sofisticado e elegante Sherlock vira um sujeitinho neurótico, nervoso, com tiques psicóticos na pele de Downey. Aliás tudo isso é característico do ator Robert Downey Jr e não do personagem Holmes. No fundo ele interpreta a si mesmo. Acho sua caracterização bem pobre nesse aspecto. Nesse ponto Jude Law se sai melhor na pele do Dr Watson. Também gostei de Jared Harris como Professor Moriarty. Todo grande personagem tem que ter um vilão à altura. Harris supre muito bem esse vácuo que era muito sentido no primeiro filme. Já o diretor Guy Ritchie continua com seus maneirismos habituais. A edição do filme é esquizofrênica, ágil, tudo de acordo com o pensamento dos executivos da indústria do cinema americano que hoje pensam sinceramente que todo espectador sofre de déficit de atenção e por isso usam uma explosão a cada cinco minutos de filme. Enfim, ainda não foi nessa produção que acertaram o tom do famoso personagem mas há sensíveis melhorias. Não é o ideal mas já melhoraram um pouco. Espero que melhore ainda mais daqui em diante pois sou fã confesso do detetive famoso. Dias melhores virão.

Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras (Sherlock Holmes: A Game of Shadows, Inglaterra, Estados Unidos, 2012) Direção: Guy Ritchie / Roteiro : Kieran Mulroney & Michele Mulroney baseado na obra de Sir Arthur Conan Doyle / Elenco: Robert Downey, Jr, Jude Law, Jared Harris, Rachel McAdams, Stephen Fry / Sinopse: Sherlock Holmes (Robert Downey Jr) investiga uma série de atentados a bomba ocorridos em Londres e Paris. Suas investigações acabam levando ao eminente e conceituado Professor James Moriarty (Jared Harris) que ao que tudo indica tem vários interesses comerciais envolvidos nos atos de terrorismo.

Pablo Aluísio.