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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Êxodo: Deuses e Reis

Êxodo: Deuses e Reis
Mais uma versão para o cinema da história de Moisés e a saída do povo judeu do Egito Antigo. Ridley Scott fez o filme em homenagem ao irmão que havia se suicidado. Era uma mensagem sentimental, mas acabou que não agradou a quase ninguém. Religiosos torceram o nariz, pessoas que apenas queriam ver um bom épico antigo também não gostaram e a crítica, de maneira em geral, não avaliou bem ao filme. O que deu errado? Antes de qualquer coisa é bom deixar claro que é sim um filme bem produzido. Tem opções de direção de arte bem cuidadosas e acertadas. O elenco também faz o possível, mesmo que alguns atores não estejam muito bem adequados para seus personagens. Enfim, o filme não é, em minha opinião, o desastre todo que pintam por aí. 

O problema desse roteiro é conceitual. A história dos dez mandamentos, de Moisés e tudo o mais desse pacote todo, é de uma mitologia religiosa de fé. Não tem como fazer um filme racional desse enredo. O problema de Ridley Scott foi esse, ele quis fazer um filme racional. Não dá. O Exodus é um desbunde religioso, que pede mesmo exageros irracionais e pensamento mágico. Para funcionar tem que acreditar que tudo aconteceu mesmo, que o mar abriu e o resto todo. O Moisés é uma mistura de mago, profeta e líder messiânico. Não tem com contar essa história com o pé no chão da realidade, tem que afundar o pé na jaca da religião como fez Cecil B. De Mille no passado.

Essa coisa de tentar trazer explicações racionais para o que aconteceu na trama, simplesmente não cola. Não é documentário do canal Discovery ou do History. Não agrada ao fundamentalista religioso e nem ao espectador mais racionalista e progressista que não vai curtir também. Aliás acredito que esse tipo nem foi ao cinema ver ao filme. O simples tema já o deixou fora das salas. Quem não acredita, não vai ver filme de Moisés e Velho Testamento. É demais para eles. 

O fato é que os historiadores nunca acharam uma prova arqueológica da existência de Moisés e nem de uma multidão de judeus atravessando o deserto. Então academicamente o Êxodo é tratado como uma mitologia de fundação do povo de Israel e nada mais, inclusive reutilizando partes de mitologias de outros povos antigos, de mitos estrangeiros praticamente iguais ao de Moisés.

Então ou se mostra tudo sob o ponto de vista religioso ou não se faz filme nenhum, porque para a história, para a Academia, Moisés é meramente um personagem de literatura antiga. Nada mais do que isso. Ele nunca existiu de verdade! De qualquer forma, mesmo com esse erro de conceito, eu gostei do filme. Eu queria ver apenas bom cinema. Já sabia que não era um grande filme, mas esperei por algo ao menos digno de Ridley Scott. E nesse ponto tudo está bem OK. Poderia ser muito melhor, mas não deu. Só não adianta fazer filme de mitologia religiosa como algo racional, porque não vai dar certo, mas fora isso podemos tentar ver ao filme ao menos como mero entretenimento bem produzido. 

Êxodo: Deuses e Reis (Exodus: Gods and Kings, Estados Unidos, 2014) Direção: Ridley Scott / Roteiro: Adam Cooper, Bill Collage, Jeffrey Caine / Elenco: Christian Bale, Joel Edgerton, Ben Kingsley, Sigourney Weaver, John Turturro, Aaron Paul / Sinopse: Filme que entrou recentemente na grade de programação do Netflix contando a história de Moisés, os dez mandamentos e a saída do povo judeu escravizado das mãos do faraó Ramsés II. Baseado no Velho Testamento da Bíblia. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

O Rei

A história do Rei Henry V (1386 - 1422) já deu origem a pelo menos dois excelentes filmes no cinema. O primeiro é o clássico de 1944 estrelado por Laurence Olivier. Ele mesmo dirigiu essa peça teatral filmada, uma vez que foi baseada na obra de William Shakespeare. No final dos anos 80 houve outra versão bem conhecida, também baseada na peça do imortal escritor. Dessa vez o monarca foi interpretado por Kenneth Branagh, uma espécie de sucessor de Olivier. Ambos os filmes são considerados obras primas do cinema e adaptações primorosas da obra original de Shakespeare; Filmes impecáveis. Agora, com menos pretensão, a Netflix produziu esse filme que conta a história de Henrique V. Sai o texto mais complexo de Shakespeare e entra um roteiro convencional, com diálogos simples, sem a complexa linguagem do autor. Foi uma boa decisão pois nem todo mundo está preparado para encarar um texto tão rebuscado. Muitas vezes o espectador apenas quer assistir a uma boa reconstituição da verdadeira história medieval.

O Henry que surge nesse filme é um jovem príncipe inconsequente que só pensa em farrear e beber. Sua vida rebelde muda quando seu pai morre. O relacionamento com ele era o pior possível, a tal ponto que ele é tirado da sucessão ao trono pelo seu pai, o Rei Henrique IV. Só que seu irmão também é morto em combate, sobrando apenas Henry dentro da família para subir ao trono. E para surpresa de muitos ele acabou sendo um Rei acima da média. Ele inicialmente procurou pela paz, mas quando essa se tornou impossível com o Reino da França uma guerra em solo francês se tornou inevitável, o que acabou sendo um fato essencial para que esse Rei se tornasse tão querido pelo povo inglês.

Um fato curioso, não mostrado no filme, é que Henry acabou tendo vida breve. Ele morreu durante uma de suas campanhas, no meio do campo de batalha, de causas ainda hoje desconhecidas. A versão oficial é que teria morrido de diarreia, já que os padrões de higiene na Idade Média eram praticamente inexistentes. Já outra versão, mais aceita atualmente por historiadores, afirma que ele foi envenenado por sua própria esposa francesa, a filha do Rei da França que havia derrotado. Pois é, dormir com o inimigo nunca é mesmo uma boa ideia.

O Rei (The King, Inglaterra, Hungria, Austrália, 2019) Direção: David Michôd / Roteiro: Joel Edgerton, David Michôd / Elenco: Timothée Chalamet, Robert Pattinson, Joel Edgerton, Ben Mendelsohn, Thibault de Montalembert, Tom Glynn-Carney, Gábor Czap, Tom Fisher  / Sinopse: O filme conta a história do Rei inglês Henrique V. Subindo ao trono muito jovem precisou lidar com as provocações do Reino da França, algo que culminaria em guerra. Filme produzido pelo ator Brad Pitt.

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Boy Erased

Filme baseado em fatos reais. O roteiro foi escrito em cima da história do jovem Jared Eamons (Lucas Hedges). Filho único de um pastor protestante, interpretado no filme por Russell Crowe, ele teve tudo que um jovem de sua idade poderia querer. Pais amorosos e presentes, uma boa educação nos melhores colégios, carro novo ao completar 18 anos, ou seja, não poderia reclamar de nada. A mãe, em bom momento de Nicole Kidman, sempre foi amiga e companheira nos momentos mais complicados. Quando vai para a universidade Jared começa a desfrutar de uma ampla liberdade e nesse momento descobre que sempre teve atração por homens. Ele tentou ter uma namorada na época do colégio, mas nunca conseguiu dar muito certo com ela. Na universidade percebeu que o problema é que ele tinha mesmo tendência homossexuais. Seu encontro com um dos alunos vaza, e seus pais acabam descobrindo esse lado que não conheciam do filho.

O pai, um pastor, entende que pode consertar essa questão. Ele se reúne com outros pastores mais experientes e decide enviar Jared para um tratamento de reversão de suas preferências sexuais. É o que vulgarmente se chama "cura gay" no Brasil. Jared aceita passar pelo tal programa, indo para uma instituição que se diz especializada nesse tipo de questão delicada. O roteiro do filme então foca nesse tipo de reversão, que nos Estados Unidos é amplamente utilizado, sendo legal em diversos estados. No Brasil a questão é bem complicada, pois o conselho nacional de psicologia não dá nenhum aval para esse tipo de coisa.

Claro que o filme tem um viés ideológico por trás. Como o roteiro foi escrito a partir do livro publicado pelo próprio Jared, ele toma posição firme contra o tal programa. Seus pais porém não são destruídos por sua retórica. São retratados apenas como pessoas religiosas, que acreditavam no que estavam fazendo. Os pais aliás são o grande interesse para quem gosta de cinema pois são interpretados por atores famosos. Russell Crowe está quase irreconhecível. Muito acima do peso, não se parece mais em nada com os dias de Gladiador. Nicole Kidman, de cabelo curto e muito laquê, interpreta essa dona de casa que no final das contas decide ficar ao lado do filho. O elenco que forma o núcleo familiar aliás é a melhor coisa dessa produção que provavelmente vai gerar ainda mais polêmica e discussão ao ser lançado no Brasil.

Boy Erased: Uma Verdade Anulada (Boy Erased, Estados Unidos, 2018) Direção: Joel Edgerton / Roteiro: Garrard Conley, Joel Edgerton / Elenco: Lucas Hedges, Nicole Kidman, Russell Crowe, Joel Edgerton / Sinopse: O filme conta a história de Jared Eamons (Lucas Hedges), jovem homossexual, filho de pastor, que é enviado para um programa de reversão de sua sexualidade, onde tentará superar esse "problema" em sua vida. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator - Drama (Lucas Hedges) e Melhor Canção Original ("Revelation" de autoria do trio Jon Thor Birgisson, Troye Sivan e Brett McLaughlin)

Pablo Aluísio.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Gringo

Filme bem mais ou menos que usa uma sucessão de erros em seu roteiro para fazer humor. O filme não é tecnicamente uma comédia, mas aposta bastante no cinismo de seus personagens, quase todos meras caricaturas de pessoas reais. E do que se trata o enredo? Basicamente temos esse jovem gerente negro chamado Harold (David Oyelowo). Ele trabalha numa empresa do ramo farmacêutico. Tem uma bela esposa e a vida está nos eixos. Tudo muda porém quando ele precisa fazer uma viagem ao México com os patrões. Richard Rusk (Joel Edgerton) e Elaine Markinson (Charlize Theron) são os executivos dessa empresa que precisam encerrar uma parceria comercial com um cartel de drogas além da fronteira, antes que eles vendam a companhia numa lucrativa fusão com uma empresa maior. Harold não sabe dessa aliança com o mundo do crime e se dá mal.

O cartel de drogas claro não aceita o fim da "sociedade" e isso dá origem a uma série de problemas para o pobre do Harold. Ele sabe que mais cedo ou mais tarde vai perder o emprego e decide forjar um sequestro, mas tudo dá errado, porque afinal os traficantes vão acabar sequestrando ele de verdade. É um filme que cansa um pouco por ser longo demais. Deveria ter sido mais ágil na edição. As situações vão se sucedendo e isso cria um certo cansaço no espectador. O humor também não me pareceu muito bem encaixado, pois o roteiro tenta tirar graça até mesmo das situações mais violentas, como sessões de tortura, etc. No geral achei apenas razoável. Provavelmente o maior pecado dessa produção tenha sido desperdiçar a presença da atriz Charlize Theron no elenco. Ela interpreta uma mulher vulgar e ambiciosa que no final das contas nem faz muita diferença. Assim não dá!

Gringo: Vivo ou Morto (Gringo, Estados Unidos, 2018) Direção: Nash Edgerton / Roteiro: Anthony Tambakis, Matthew Stone / Elenco: Joel Edgerton, Charlize Theron, David Oyelowo / Sinopse: Harold (David Oyelowo) é um jovem gerente de uma empresa do ramo de remédios que vê sua vida virar de cabeça para baixo durante uma confusa negociação além da fronteira do México. Ele de repente se vê alvo de membros de um violento cartel de drogas, de agentes do DEA e até mesmo de mercenários contratados para localizá-lo.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Ao Cair da Noite

Esse filme foi até muito bem recomendado por fãs de filmes de terror e suspense, por isso resolvi conferir. A história se passa em um mundo que foi devastado por uma estranha doença incurável. Aos primeiros sinais de sua presença não resta outra alternativa a não ser a morte. O filme começa justamente assim, com o neto matando e enterrando o próprio avô por esse estar infectado. Eles o levam para a floresta e lá incineram seu corpo. Tudo para evitar que o resto da família seja também contaminada. Passados alguns dias a casa onde vivem pai, esposa e filho, é invadida por um estranho. Ele consegue ser imobilizado e conta que estava em busca de água pois tem mulher e filho em um lugar próximo esperando  por ele.

No benefício da dúvida Paul (Joel Edgerton) resolve acreditar na história contada pelo estranho. Eles vão até a floresta e resgatam sua família, mas será que o novo hóspede estaria mesmo contando toda a verdade? Esse roteiro investe muito mais no suspense. Como todos vivem isolados, com medo da contaminação que praticamente exterminou a humanidade, há sempre um clima de medo, ansiedade e apreensão com o mundo lá fora. Não se trata de mais um filme sobre apocalipse zumbi como alguns disseram, nem de uma contaminação que transformou os seres humanos em vampiros, como afirmaram outros. O roteiro nunca esclarece tudo. O espectador apenas fica sabendo que há uma doença mortal, altamente contagiosa, fazendo com que a família fique isolada e reclusa numa velha casa no meio do bosque. No elenco o filme conta com a atriz Riley Keough, a neta de Elvis Presley, como a esposa do estranho. Ela tem duas ótimas cenas no filme, mostrando que é realmente uma boa atriz. Fora isso o que temos aqui é um bom suspense, que tem seus momentos, mas que também passa longe de ser a obra prima do terror que alguns andaram dizendo por aí.

Ao Cair da Noite (It Comes at Night, Estados Unidos, 2017) Direção: Edward Shults / Roteiro: Trey Edward Shults / Elenco: Joel Edgerton, Christopher Abbott, Riley Keough, Carmen Ejogo / Sinopse: Depois que um vírus mortal se espalha pelo mundo, uma família decide se isolar em uma casa no meio da floresta. Tudo muda quando um estranho chega por lá. Ele tenta invadir a casa e depois que é imobilizado diz que tem mulher e filho sem água no meio da floresta. A vinda dessa segunda família acaba mudando o destino de todos naquela casa isolada.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 3 de abril de 2012

O Enigma do Outro Mundo

"O Enigma do Outro Mundo" foi um dos melhores filmes de terror / ficção dos anos 80. Dirigido pelo mestre dos filmes B John Carpenter tínhamos ali um excelente exemplo de uma produção que sabia criar clima e tensão na medida certa, mesmo não contando com um orçamento milionário. Agora resolveram reaproveitar a mesma ideia em um filme que é ao mesmo tempo um prelúdio dos acontecimentos mostrados no filme original e também um remake disfarçado pois vários pontos da obra de Carpenter são reciclados aqui. Em tempos de efeitos digitais não há mais limites à imaginação do que se pode ou não criar em cena, por isso os roteiristas dessa nova versão não economizaram na aparição da criatura (algo que não acontecia no original pois lá o suspense vinha em primeiro lugar). Dito isso é importante deixar claro que The Thing 2011 não tem sutileza nenhuma. O monstro se revela com menos de 30 minutos de duração do filme e a partir daí não temos mais surpresas, pois tudo se resume naquele tipo de situação que já conhecemos: corre pra lá, corre pra cá e tenta-se destruir a criatura espacial (que diga-se de passagem tem mais ferramentas biológicas e é mais esperta do que o nosso conhecido Aliens da franquia de mesmo nome).

Como o filme não tem um roteiro muito bom tudo se volta para os efeitos digitais (e eles são muitos, funcionando em certos momentos e em outros não, soando artificiais demais para convencer). Em cena nenhum ator conhecido, a maioria realmente está ali como "boi de piranha" pois aos poucos vão virando fast food do monstro espacial. Aliás o filme se resume a isso mesmo, é um autêntico MOW (Monster of Week) sem nenhuma grande ideia por trás. O diretor é o desconhecido Matthijs van Heijningen Jr, sem nada de muito relevante em sua carreira (esse é apenas o terceiro filme que dirige). Sua direção nada sutil me deixou com saudades do bom e velho John Carpenter, esse sim um artesão em tirar leite de pedra!

O Enigma de Outro Mundo (The Thing, Estados Unidos, 2011) Direção: Matthijs van Heijningen Jr / Roteiro: Eric Heisserer baseado no conto "Who Goes There?" de John W. Campbell Jr / Elenco: Mary Elizabeth Winstead, Joel Edgerton, Ulrich Thomsen / Sinopse: Expedição nos confins mais gelados do planeta terra descobre um estranho artefato de origem extraterrestre.

Pablo Aluísio.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Guerreiro

Esse filme é uma grata surpresa. Provavelmente muita gente vai ignorar pensando tratar-se de mais um daqueles especiais de vale tudo que saem diretamente em DVD. Realmente o marketing feito em torno dessa produção deixou a desejar e no Brasil ele sequer conseguiu espaço nas salas de cinema. Uma pena. A premissa é interessante: acompanhamos a estória de dois jovens. Um deles (Tom Hardy) reencontra o pai (Nick Nolte) após anos sem nenhum contato. O outro (Joel Edgerton) é professor de High School que em sérias dificuldades financeiras (o banco está prestes a executar sua casa) resolve voltar para o ringue atrás do prêmio de cinco milhões de dólares de uma nova competição chamada Sparta. Os personagens e a dramaticidade do filme são bem desenvolvidos o que é uma surpresa e tanto tratando-se do tema da produção pois era de supor que tudo se concentrasse apenas na pancadaria irracional, mas não, os atores estão bem e o roteiro é bem escrito, totalmente redondinho. Claro que em um momento ou outro o filme cai no clichê, o que é normal em termos de cinema esportivo mas esses pequenos deslizes não comprometem o resultado final. Tudo é de bom gosto e bem desenvolvido. As lutas também são bem coreografadas e chegam a empolgar.

O diretor Gavin O´Connor também faz parte do elenco do filme interpretando o promotor da luta JJ Riley, um ex figurão de Wall Street que resolve investir pesado na categoria. Gavin é bom diretor embora até agora não tenha feito nada de muito marcante. Seu melhor filme é "Força Policial" que ele dirigiu há três anos. Curiosamente tinha um enredo até mesmo um pouco parecido com esse "Guerreiro". É um cineasta que se preocupa com pequenos detalhes que fazem diferença no resultado final. Enfim, "Guerreiro" é um belo sopro de renovação no gênero cinema esportivo. Em tempos de fim da linha para antigos heróis do estilo como Rocky Balboa nada melhor do que surgir alguém para revitalizar os chamados "filmes de luta". Recomendo.

Guerreiro (Warrior, Estados Unidos, 2011) Direção: Gavin O'Connor / Roteiro:Cliff Dorfman, Gavin O'Connor, Peter Anthony Tambakis / Elenco: Joel Edgerton, Tom Hardy, Nick Nolte, Jennifer Morrison / Sinopse: Dois irmãos acabam em lados opostos durante uma competição esportiva de luta.

Pablo Aluísio.