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sábado, 3 de junho de 2023

Coração Indomável

Título no Brasil: Coração Indomável
Título Original: Untamed Heart
Ano de Lançamento: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Tony Bill
Roteiro: Tom Sierchio
Elenco: Christian Slater, Marisa Tomei, Rosie Perez

Sinopse:
Uma garçonete mal percebe um garçom tímido que a ama secretamente; até que uma noite ela é atacada e ele vem em seu socorro. A partir daí, um relacionamento surge, mas um segredo pode significar um desastre para esses amantes predestinados.

Comentários:
Um filme romântico dos anos 90, com um roteiro bem intencionado e boas atuações. Esses elementos marcam esse romance que eu assisti nos tempos do VHS, das locadoras de vídeo, tempos que já se foram e não voltam mais. De maneira em geral é um filme que mantém sua dignidade e conta bem seu enredo, embora não acredite que o casal tenha muita apelo comercial, tanto que o filme foi lançado discretamente e não fez grande sucesso, mesmo assim é um bom romance com pitadas de drama quando o protagonista descobre que tem um Sério problema do coração e que não terá muito tempo de vida pela frente. Eu recomendo para quem gosta da cinemagrafia romântica dos anos 90.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Homem-Aranha: Sem Volta para Casa

Eu esperava mais. Não que esses filmes de super-heróis ainda vão surpreender alguém, mas de qualquer forma pelo custo da produção e pelo tamanho da bilheteria, pensei que seria um filme melhor. Eu me enganei. O filme tem poucas novidades. Na verdade o roteiro se agarra em certas fórmulas que já tinham sido utilizadas há anos. Não está convencido disso? Preste a atenção na cena final no alto da estátua da Liberdade! Parece até mesmo uma sequência repetida dos primeiros filmes do personagem no cinema. Provavelmente a única boa ideia nova venha do fato de termos os 3 atores que interpretaram Peter Parker contracenando juntos. Como o roteiro explora o conceito de multiversos, isso seria tecnicamente possível. Entretanto mesmo com uma boa ferramenta narrativa como essa em mãos, os roteiristas fizeram muito pouco. Os três juntos poderia dar margem a excelentes cenas, mas tudo é desperdiçado. A interatividade entre eles é pequena. Nenhum dos atores convidados (Tobey Maguire e Andrew Garfield) teve uma oportunidade mais ampla de explorar esse encontro inusitado. Nada de substancial surge dessa chegada deles no enredo do filme. Acaba sendo apenas uma curiosidade ver os atores juntos e nada muito além disso.

Outro aspecto interessante que percebi nesse filme é que todos os melhores vilões são da primeira trilogia do Homem-Aranha no cinema. Parece até que os outros filmes não tinham nada a oferecer nesse ponto a essa nova produção. O Duende Verde, o Dr. Octopus, o Homem de Areia, todos vieram dos filmes estrelados por Tobey Maguire. O próprio ator inclusive poderia ter sido melhor aproveitado, mas isso não acontece como já frisei. Os vilões também seguem nessa linha. Eles estão lá, mas o roteiro não sabe direito o que fazer com eles. Agora, de todas as coisas que me decepcionaram nesse novo filme do Aranha, nada se compara com os efeitos digitais. Achei tudo fraco demais. Preste atenção nas cena final. Parece game. Os Aranhas voam de um lado para outro, enfrentam os vilões, mas nada parece ter consistência. Eles não parecem ter massa corporal ou peso. Sua interação com o ambiente é igualmente mal produzida. Ruim demais! Dizem que para enganar o cérebro humano é algo complicado. Dificilmente vemos um personagem digital sem perceber que ele é digital. No caso desse filme a coisa ficou tão sem veracidade que acredito que até mesmo as crianças mais pequenas vão perceber que o herói é na verdade um programa de computador, feito de pixel. Então é isso. Um filme que, pelos números envolvidos, poderia ser muito melhor. Do jeito que ficou é apenas interessante, mas igualmente repetitivo de velhas fórmulas e nada muito original.

Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (Spider-Man: No Way Home, Estados Unidos, 2021) Direção: Jon Watts / Roteiro: Chris McKenna, Erik Sommers, baseados nos personagens criados por Stan Lee e Steve Ditko / Elenco: Tom Holland, Tobey Maguire, Andrew Garfield, Benedict Cumberbatch, Jamie Foxx, Willem Dafoe, Alfred Molina, Marisa Tomei / Sinopse: O mundo descobre que Peter Parker é o Homem-Aranha. Depois disso a vida dele se torna um inferno. Procurando por uma saída ele pede ao Dr. Stranger que mude a realidade, para que o mundo esqueça essa informação, só que o feitiço criado para esse fim acaba dando errado, abrindo portas para universos paralelos, de onde chegam vilões extremamente perigosos.

Pablo Aluísio.

sábado, 23 de outubro de 2021

Só Você

Robert Downey Jr passou por momentos bem complicados em sua vida, decorrentes principalmente de seu sério problema com drogas. Em determinado momento nenhum estúdio mais queria investir em um filme estrelado por ele. Era arriscado, Robert Downey Jr vivia entrando e saindo da cadeia e quando não estava atrás das grades estava em processo de recuperação em alguma clínica de tratamento de viciados de Los Angeles. Vira e mexe virava notícia de capa em jornais sensacionalistas mostrando seus vexames públicos, como quando foi preso ao entrar numa casa que não era a dele, por ficar sem qualquer sentido de direção ou localização, por estar completamente drogado. A famíia que vivia na casa chamou os policiais e ele foi preso (mais uma vez!).

O agente do ator assim sofreu um bocado para arranjar trabalho para ele em Hollywood, nessa fase conturbada de sua vida. Em meados dos anos 90 ele se auto declarou "curado" de seu problema de dependência química. Assim, aos poucos, ele foi retomando a vida profissional. Essa comédia romântica foi um primeiro passo de volta à sobriedade na carreira. É um filme bonitinho, com bonita direção de arte, mas também descartável como uma caixa de bombons! Não alimenta e só engorda, mas até que é gostoso de ver. Afinal de contas pode-se esperar por tudo menos que o competente cineasta Norman Jewison faça uma bobagem completa com sua assinatura.

Só Você (Only You, Estados Unidos, 1994) Direção: Norman Jewison / Roteiro: Diane Drake / Elenco: Marisa Tomei, Robert Downey Jr, Bonnie Hunt / Sinopse: O filme conta a história do amor de um casal. Eles estão apaixonados, mas problemas sempre se colocam no caminho da felicidade.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Chaplin

Outro filme que de certa maneira ficou pelo meio do caminho. Com produção milionária, direção do quase sempre ótimo Richard Attenborough e roteiro baseado na própria autobiografia de Charles Chaplin, o filme tinha a proposta de se tornar a cinebiografia definitiva desse mito imortal da sétima arte. Infelizmente isso não aconteceu. O que afinal deu errado? Em minha forma de ver a vida de Charles Chaplin é tão rica e importante do ponto de vista cultural e social, que nenhum filme produzido poderia dar conta de explorar todo esse universo tão amplo e complexo. Talvez apenas uma longa série conseguiria mostrar toda a importância de Chaplin no mundo, tanto em termos culturais como políticos. Um artista incomparável que teve uma vida longa, com muitas fases criativas diversas. Assim o filme acabou se tornando quase um trailer do que efetivamente foi a existência desse homem único.

Não achei a atuação de Robert Downey Jr tão sem brilho como muitos disseram no lançamento do filme. Na verdade o Chaplin de Downey Jr em muito se assemelhou ao verdadeiro Chaplin, um homem que a despeito de ser um gênio do cinema, tinha muitos problemas interiores, psicológicos e pessoais, para resolver. Ele era dono de uma alma em eterno conflito consigo mesmo. Vindo de uma infância miserável, cheia de privações, o ator e diretor conseguiu vencer com seu próprio talento e esforço, sendo arremessado quase que imediatamente a uma carreira de muito sucesso e luxo, o que de certa maneira o deixava culpado pela ostentação em que vivia. Assim saiu de cena o adorável Carlitos com sua pequena bengala para surgir uma pessoa angustiada, deprimida e muito ciente de sua importância para milhões de pessoas ao redor do mundo.Nesse ponto o roteiro realmente acertou em cheio, mesmo que tenha sido uma surpresa e tanto para o espectador médio encontrar um protagonista tão famoso, aclamado e adorado agindo dessa maneira. Talvez o grande erro tenha sido mesmo a ambição fora de propósito dos produtores pois vamos convir que filme nenhum, em época alguma, conseguirá capturar a essência desse artista simplesmente genial. Diante de tudo a conclusão é óbvia: Chaplin foi grandioso demais para caber em um só filme!

Chaplin (Chaplin, Estados Unidos, 1992) Direção: Richard Attenborough / Roteiro: David Robinson / Elenco: Robert Downey Jr., Geraldine Chaplin, Anthony Hopkins, Dan Aykroyd, Marisa Tomei, Penelope Ann Miller, Kevin Kline, Milla Jovovich, Diane Lane / Sinopse: O filme se propõe a ser uma cinebiografia do ator e diretor Charles Chaplin, desde os seus primeiros anos, passando pelo sucesso em Hollywood na era do cinema mudo, chegando até seus anos finais, na velhice. Filme vencedor do BAFTA Awards na categoria de Melhor Ator (Robert Downey Jr).

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Amor a Toda Prova

Título no Brasil: Amor a Toda Prova
Título Original: Crazy, Stupid, Love
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Glenn Ficarra, John Requa
Roteiro: Dan Fogelman
Elenco: Steve Carell, Ryan Gosling, Julianne Moore, Emma Stone, Marisa Tomei, Analeigh Tipton

Sinopse:
A vida de um marido de meia-idade muda drasticamente quando sua esposa lhe pede o divórcio. Então ele parte para uma nova vida. A partir daí vai precisar aprender tudo de novo para conquistar as mulheres e para isso contará com a ajuda de um amigo, "especialista" nessa questão. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor ator (Ryan Gosling).

Comentários:
Quem poderia imaginar que uma parceria entre Steve Carell e Ryan Gosling iria funcionar? Pois deu muito certo, nesse filme que agrada pelas boas atuações e também pelo bom roteiro. A velha situação de homens mais velhos que precisam voltar para o "mercado", em busca de mulheres, após um divórcio desastroso. Praticamente todo mundo conhece uma história assim. Curiosamente quem surge mais engraçado em cena é justamente Ryan Gosling que interpreta o amigo mais jovem que vai dar dicas para seu amigo mais velho, aqui sendo vivido por Steve Carell, que fez a carreira interpretando homens sérios, envolvido em situações absurdas. O elenco coadjuvante, com destaque para a talentosa Emma Stone, também adiciona muito ao filme. Enfim, um exemplo de que se pode fazer boas comédias românticas com roteiros inteligentes.

Pablo Aluísio.

sábado, 10 de outubro de 2020

Meu Primo Vinny

Título no Brasil: Meu Primo Vinny
Título Original: My Cousin Vinny
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox,
Direção: Jonathan Lynn
Roteiro: Dale Launer
Elenco: Joe Pesci, Marisa Tomei, Ralph Macchio, Mitchell Whitfield, Fred Gwynne, Lane Smith

Sinopse:
Dois jovens nova-iorquinos acusados ​​de assassinato na zona rural do Alabama, enquanto voltavam para a faculdade, pedem a ajuda de um de seus primos, um advogado tagarela sem experiência em julgamentos. E isso gera todo tipo de confusão. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante (Marisa Tomei).

Comentários:
Marisa Tomei ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante por esse filme. Na época ela era praticamente uma novata desconhecida. Ninguém esperava que fosse premiada. Foi um dos prêmios mais surpreendentes da história da academia. Ela era considerada uma aposta impossível. E também logo se tornou uma das mais conhecidas vítimas da chamada "Maldição do Oscar". O que isso significaria? Atores e atrizes que ganhavam o Oscar logo no começo de suas carreiras viam ela ir por água abaixo logo depois, rapidamente. É um pouco cruel, mas aconteceu muito na indústria americana. No meu ponto de vista sempre pareceu outra coisa. Tudo parece ser uma rede de inveja que logo se instala. Os próprios profissionais começam a sabotar esses novatos que ganham o Oscar logo de cara na carreira. Afinal muita gente passa anos, décadas, sem nem ao menos ser indicado. E quando alguém ganha tão rapidamente, o veneno se instala e se espalha no mercado. O ator ou a atriz não consegue mais os melhores papéis, os diretores sabotam, os colegas atores querem que eles se danem. E assim o ciclo se completa. E tem gente que acha que a "maldição do Oscar" é algo do acaso, dos dados do universo. Não mesmo, é coisa bem humana mesmo.

Pablo Aluísio.

sábado, 14 de setembro de 2019

Homem-Aranha: Longe de Casa

Título no Brasil: Homem-Aranha - Longe de Casa
Título Original: Spider-Man - Far from Home
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures, Marvel Studios
Direção: Jon Watts
Roteiro: Chris McKenna, Erik Sommer
Elenco: Tom Holland, Samuel L. Jackson, Jake Gyllenhaal, Marisa Tomei, Jon Favreau, Zendaya

Sinopse:
Finalmente Peter Parker (Holland) vai tirar suas férias na Europa, ao lado de amigos da escola. Ele acredita ser o momento ideal para finalmente conquistar a garota pelo qual está apaixonado, só que a viagem, que deveria ser de diversão e relaxamento, logo se torna uma aventura com monstros e um estranho novo super-herói.

Comentários:
É o filme mais leve já feito sobre esse famoso personagem da Marvel. É quase um filme de adolescentes normais, isso se não houvesse um super-herói entre eles. O roteiro inclusive poderia muito bem ter saído de alguma revistinha em quadrinhos dos anos 60, criada por Stan Lee. É bem na levada comics. Divertido e de certa forma inofensivo, caiu no gosto do público imediatamente. Com quase 1 bilhão de dólares de bilheteria acabou se tornando o maior sucesso do Homem-Aranha nos cinemas. Só que não adianta celebrar muito pois certamente será o fim dessa (terceira) franquia do herói na tela grande. Isso tudo porque houve uma guerra de bastidores envolvendo duas empresas que detém os direitos do personagem. A Marvel tem os direitos para quadrinhos e a Sony tem os direitos para o cinema. Eles chegaram em um acordo de cavaleiros para a inclusão do personagem nos filmes dos Vingadores e depois nessa produção aqui. Só que o acordo chegou ao fim, com acusações de ambos os lados. Com isso é bem provável que o próximo filme do Homem-Aranha seja um reboot, começando do zero (de novo!). E pensar que o cabeça de teia teve seus direitos vendidos lá atrás por um preço abaixo do valor, porque a Marvel estava em crise. Hoje em dia a empresa fatura bilhões no cinema. Se arrependimento matasse...

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

O Observador

Título no Brasil: O Observador
Título Original: The Watcher
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Joe Charbanic
Roteiro: Darcy Meyers, David Elliot
Elenco: James Spader, Keanu Reeves, Marisa Tomei, Ernie Hudson, Chris Ellis, Robert Cicchini

Sinopse:
David Allen Griffin (Reeves) é um serial killer calculista e frio que mata suas vítimas após planejar bem seus crimes. Seu método se torna um problema para o FBI que não consegue prendê-lo. Frustrado, o agente especial Joel Campbell (James Spader) decide abandonar o caso, se mudando para outra cidade. Para sua surpresa o assassino o segue, enviando fotos de suas novas vítimas. Ele quer iniciar um jogo mortal com Campbell.

Comentários:
Bom thriller de suspense, praticamente uma produção B (custo meros 30 milhões de dólares apenas), que conta com um ótimo elenco. Aqui os produtores resolveram inverter os papéis. Inicialmente o assassino em série seria interpretado por James Spader, afinal ele vinha de uma longa lista de personagens malvados, desde os tempos dos primeiros filmes adolescentes que rodou com John Hughes. Já Keanu Reeves sempre construiu sua carreira interpretando o mocinho. Pois bem, o diretor Joe Charbanic acabou trocando as bolas, colocando Reeves como o assassino e Spader como o agente do FBI que parece disposto a tudo para colocá-lo atrás das grades, se possível até tentando uma pena de morte para o serial killer (coisa que seria muito justa aliás). De forma em geral gostei bastante desse filme. O roteiro é todo bem construído e com uma duração adequada, nunca cai no tédio. Para você que é fã de James Spader nessa sua nova fase na carreira, onde tem estrelado o sucesso da série "The Blacklist" (Lista Negra), fica a dica desse suspense, dos tempos em que ele ainda tinha muito cabelo (já que talento o Spader sempre teve de sobra!).

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Homem-Aranha: De Volta ao Lar

Esse novo filme do Spider-Man não tem nada a ver com a trilogia original estrelada por Tobey Maguire, tampouco com aquela mais recente franquia inaugurada com o filme "O Espetacular Homem-Aranha", que tinha como ator o Andrew Garfield. Na verdade essa nova linha de filmes nasce quase como um spin-off do último filme dos Vingadores. Isso fica bem claro logo nas primeiras cenas, que foram retiradas justamente do filme anterior. Aqui o Peter Parker é apenas um colegial de 15 anos. Entre os problemas escolares ele tenta cair nas graças do industrial Tony Stark (Robert Downey Jr.). Ele mesmo, o Homem de Ferro. Enquanto um convite para fazer parte dos vingadores não sai, ele vai enfrentando os problemas próprios da idade, como a garota que ele é afim, que não lhe dá muita bola e o amigo nerd, que mais atrapalha do que ajuda. E para complicar ainda mais sua vida surge um novo vilão, o Abutre, interpretado por Michael Keaton. Para quem já foi Batman e Birdman nas telas, nada de novo! O roteiro é muito divertido, virando praticamente um filme de adolescente dos anos 80. Poderíamos até dizer que seria um tipo de "Ferris Bueller encontra Peter Parker" (usando aqui como referência o filme "Curtindo a Vida Adoidado", clássico de John Hughes). Claro que isso também significa que temos pela frente uma série de clichês desse tipo de produção, como o baile de formatura, os valentões dos corredores da escola, a garota amada platonicamente e coisas do tipo. Nada realmente muito original.

Porém a despeito disso há também excelentes cenas. Dizem que para um filme ser considerado realmente muito bom deve haver pelo menos 3 boas cenas. Aqui temos todas elas. A primeira quando o Homem-Aranha tenta salvar os estudantes no monumento de Washington, a segunda no barco que vai se partindo ao meio e a terceira, no clímax, quando finalmente o cabeça de teia enfrenta o abutre com suas asas mecânicas. Para encaixar ainda mais clichês de filmes adolescentes os roteiristas colocaram o vilão como o pai da garota que Peter Parker é apaixonado - uma sacada óbvia, mas que funciona muito bem! Entre tantas boas cenas e muita ação, recheadas com o melhor que os efeitos digitais conseguem reproduzir na tela do cinema, temos assim um dos blockbusters mais divertidos do ano. Em nenhum momento ofende a inteligência do espectador e nem a sensibilidade (sempre à flor da pele) dos leitores dos quadrinhos. A Marvel aliás vive um momento estranho em sua história, acertando quase sempre no cinema e errando absurdamente nas suas publicações em quadrinhos! Enquanto na sétima arte eles só tem acertos, na nona arte estão derrapando feio! Quem diria...

Homem-Aranha: De Volta ao Lar (Spider-Man: Homecoming, Estados Unidos, 2017) Direção: Jon Watts / Roteiro: Jonathan Goldstein, John Francis Daley, baseados nos personagens criados por Stan Lee, Steve Ditko e Jack Kirby / Elenco: Tom Holland, Michael Keaton, Robert Downey Jr, Marisa Tomei, Jon Favreau, Gwyneth Paltrow, Chris Evans / Sinopse: O jovem Peter Parker (Holland) precisa enfrentar os problems típicos de sua idade, ao mesmo tempo em que investiga a venda de armas ilegais no mercado negro. Os armamentos baseados em tecnologia extraterrestre foram criados por Adrian Toomes (Michael Keaton), um inescrupuloso empreiteiro da construção civil. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 14 de março de 2016

A Grande Aposta

Durante as décadas de 80 e 90 começou a se formar uma imensa bolha imobiliária dentro da economia americana. Bancos comerciais começaram a disponibilizar crédito ilimitado e sem garantias a qualquer um, tudo embasado em títulos hipotecários podres, sem qualquer tipo de garantia ou lastro financeiro. Com tanto dinheiro voando para todos os lados de maneira tão fácil e simples era apenas uma questão de tempo para que tudo explodisse em um desastre econômico e financeiro de proporções únicas, algo que quase levou a economia americana (e de quebra, a mundial) ao caos. O filme explora justamente esse contexto para mostrar como algo tão insano passou despercebido das autoridades daquele país. O roteiro assim mostra diversos agentes independentes do setor financeiro e de seguros que descobriram antes tudo o que estava acontecendo. Antevendo uma ótima oportunidade de ganhar muito dinheiro com a crise que se aproximava eles procuraram lucrar com o desastre.

O filme "A Grande Aposta" é extremamente interessante porque mostra - muitas vezes até de maneira didática - como se deu a crise da bolha imobiliária dos Estados Unidos, algo tão grave que paralisou a economia americana até bem pouco tempo atrás, causando muitos estragos. Milhares de famílias perderam suas casas, foram despejadas e o desemprego disparou. Muito já se falou sobre essa crise, mas pouca gente realmente procurou ir a fundo na questão. O roteiro é muito inteligente nesse aspecto pois mostra todo o tecnicismo da questão de uma forma fácil e simples para que o espectador médio possa compreender bem tudo o que se passou. Os personagens que gravitam em torno de tudo isso também são destaques. Vão desde o agente de seguros meio louco interpretado por um irreconhecível Christian Bale até por um estressadíssimo executivo especulativo na pele de Steve Carell, tentando se distanciar um pouco de sua imagem de comediante. Até o astro Brad Pitt dá uma canja como um gênio aposentado do mercado financeiro, já um tanto paranoico, que resolve embarcar na jogada decisiva de sua vida profissional apostando suas fichas no estouro da bolha imobiliária. Pitt inclusive é um dos produtores do filme, mostrando que ele também tem faro para ganhar dinheiro em Hollywood. Enfim, temos aqui um bom exemplo de filme inteligente e bem realizado que conseguiu fazer de um tema bem áspero um perspicaz retrato da América corporativa e mercantilista que acreditava até mesmo em suas próprias mentiras. Wall Street nunca foi tão bem retratada nas telas.

A Grande Aposta (The Big Short, Estados Unidos, 2015) Direção: Adam McKay / Roteiro: Charles Randolph, Adam McKay / Elenco: Christian Bale, Steve Carell, Ryan Gosling, Brad Pitt, Marisa Tomei, Melissa Leo / Sinopse: Um grupo de corretores e especuladores do mercado financeiro americano começam a perceber que a economia de seu país em breve sofreria os efeitos do estouro de uma grande bolha imobiliária no mercado. Aproveitando a tempestade econômica que estava por vir eles resolvem então apostar no mercado para ganhar muito, muito dinheiro com a crise que se avizinha. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Roteiro Adaptado (Charles Randolph e Adam McKay). Também indicado nas categorias de Melhor Filme, Ator Coadjuvante (Christian Bale), Direção (Adam McKay) e Edição (Hank Corwin). Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical, Ator (Christian Bale), Ator - Comédia ou Musical (Steve Carell) e roteiro.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O Jornal

Ficou encantado com o show de interpretação de Michael Keaton em "Birdman"? Que tal conhecer um filme bem mais obscuro de sua carreira? Esse "The Paper" caiu no esquecimento, mas é um bom filme, procurando retratar uma caótica redação de um jornal americano. Claro que o tom é bem áspero, mostrando personagens muitas vezes movidos por interesses mesquinhos e nada éticos. Cada um na verdade tenta passar a perna no outro, puxando seu tapete. O roteiro é ágil, com os diálogos sendo despejados em velocidade, quase como uma metralhadora giratória. Na verdade o tom é quase teatral pois a maior parte do filme se passa mesmo entre quatro paredes.

O roteirista David Koepp começou a escrever o texto pensando em uma peça de teatro, mas depois quando foi convidado pelo diretor Ron Howard para trabalhar ao seu lado, descobriu que sua estória poderia também render um bom filme - e rendeu de fato! A bilheteria foi modesta (o filme nem chegou a ser lançado nos cinemas brasileiros), mas para surpresa de muita gente a produção conseguiu arrancar uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Canção Original com a simpática "Make Up Your Mind" de Randy Newman. Assim deixo a dica para os cinéfilos em geral. "O Jornal", uma prova que Keaton sempre foi um ator talentoso, com muitos recursos dramáticos.

O Jornal (The Paper, Estados Unidos, 1994) Direção: Ron Howard / Roteiro: David Koepp, Stephen Koepp / Elenco: Michael Keaton, Glenn Close, Robert Duvall, Marisa Tomei, Randy Quaid / Sinopse: A vida e o cotidiano de um jornal norte-americano, com os mais excêntricos jornalistas.

Pablo Aluísio.

sábado, 24 de maio de 2014

Tratamento de Choque

Título no Brasil: Tratamento de Choque
Título Original: Anger Management
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Peter Segal
Roteiro: David Dorfman
Elenco: Jack Nicholson, Adam Sandler, Marisa Tomei

Sinopse:
Dave Buznik (Adam Sandler) é um sujeito calmo e pacato que se envolve em um grande mal entendido durante uma viagem de avião. Para piorar ele precisa agora fazer um tratamento contra sua suposta raiva, só que o terapeuta indicado para isso, o Dr. Buddy Rydell (Jack Nicholson), parece ser bem mais doido do que ele próprio, completamente destemperado e dado a excessos de fúria incontrolada! E agora, como Dave escapará de uma situação delicada como essa?

Comentários:
Sou um fã assumido de Jack Nicholson. Considero um dos grandes atores vivos mas esse "Anger Management" não me agradou em nada. A impressão que tive foi que o roteiro explorou uma caricatura de Jack e ele por sua vez embarcou nessa canoa furada, muito provavelmente buscando por um sucesso comercial no mercado. Uma enorme bobagem. Nicholson certamente não precisava mais, naquela altura de sua carreira, pegar carona com a popularidade de gente tão medíocre como Adam Sandler! Afinal para que arranhar o próprio prestígio pessoal em prol de comediantes estúpidos e sem talento? O tal do Sandler não presta, essa é a verdade, sujeitinho que só consegue interpretar o mesmo papel - o dele mesmo - filme após filme, sem nenhuma novidade! Suas comédias idiotas  fazem sucesso? E daí? Porcarias comerciais fazem sucesso todos os anos, só não queremos que artistas da verdadeira arte se sujem ao se misturarem com esses imbecis. O problema é que Jack parece ter ficado incomodado pela pouca repercussão de bilheteria de seus últimos filmes e numa última cartada, por puro desespero, resolveu apelar para se tornar novamente comercialmente viável para os estúdios. Não deveria ter feito nada disso. No final o que ficou mesmo foi um constrangedor arranhão numa das mais brilhantes filmografias da história de Hollywood. Ignore de todas as formas!

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Do que as Mulheres Gostam

Título no Brasil: Do que as Mulheres Gostam
Título Original: What Women Want
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio:  Paramount Pictures, Icon Entertainment
Direção: Nancy Meyers 
Roteiro: Josh Goldsmith, Cathy Yuspa
Elenco: Mel Gibson, Helen Hunt, Marisa Tomei, Bette Midler

Sinopse: 
Nick Marshall (Mel Gibson) é um executivo de Chicago que após sofrer um acidente desenvolve uma estranha e curiosa habilidade: a de saber o pensamento das mulheres. Ele logo percebe que esse novo dom pode lhe beneficiar de diversas formas, no trabalho e principalmente nos relacionamentos amorosos pois é de fato uma grande vantagem saber o que elas realmente pensam, gostam e querem dos homens.

Comentários:
Quando esse filme foi lançado Mel Gibson explicou que o fez por pura diversão, algo bem leve e bem humorado, fugindo do padrão de suas fitas mais conhecidas. Claro que em filmes como "Máquina Mortífera", que são produções de pura ação, Gibson também exercitava seu bom humor, uma vez que o personagem que interpretava era definitivamente meio maluco mas aqui não há nenhum sinal de carros explodindo ou tiroteios. No fundo tudo não passa de uma comédia romântica feita especialmente para o público feminino (os homens, fãs de Gibson, certamente vão se aborrecer logo nos primeiros minutos de filme). O grande problema de "What Women Want" é que se trata de uma comédia de uma piada só. Ok, Gibson ganha o poder de ler a mente das mulheres, ele usa o que elas pensam em seu favor, ganha com isso mas... é só! Certamente há momentos divertidos, principalmente quando o roteiro brinca com o fato das mulheres no fundo não saberem o que realmente querem. Gibson vai se moldando no que elas querem dele mas isso definitivamente vai se desgastando ao longo do filme a ponto de no final perdermos o interesse sobre o que acontece. É uma produção para se assistir uma única vez e depois esquecer. Vale como curiosidade de um momento bem singular da carreira de Mel Gibson e nada mais do que isso.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 1 de março de 2012

O Poder e a Lei

Tive algumas surpresas ao assistir esse "O Advogado do Lincoln" (a tradução literal do título em inglês pois o personagem principal anda em um carrão Lincoln dos anos 70). Pois bem, eu pensei que o filme seria mais leve, soft, baseado numa fina ironia sobre advogados criminalistas vulgarmente conhecidos como "advogados de porta de cadeia" (nome aliás que o livro de Michael Conelly, que deu origem ao filme, recebeu no Brasil ao ser publicado). O material promocional me levou a pensar assim mas estava enganado. O Mick Haller, personagem bem interpretado pelo ator Matthew McConaughey, é certamente um espertalhão, sempre com uma carta na manga para tapear o primeiro idiota que aparecer pela frente mas o filme não se concentra nisso - e nem tenta fazer muito humor em cima desse tipo de situação. Na realidade o roteiro tem uma trama muito bem bolada, com várias reviravoltas ao longo do filme, mas tudo tratado de forma bem convencional. Certamente não vou contar nada aqui para não estragar mas de antemão é importante informar que o argumento é bem ao estilo "nada é aquilo do que aparenta ser".

"The Lincoln Lawyer" tem um bom elenco mas infelizmente há um sério problema na dupla central de atores. Matthew McConaughey apresenta um bom trabalho, inclusive trazendo para sua atuação vários maneirismos de advogados que quem atua na área conhece muito bem. A advocacia não consiste apenas em um bom desempenho processual mas também em um fino tato para lidar com todos os tipos de clientes. Nesse ponto Matthew se saí muito bem. O problema de "O Poder e a Lei" no quesito atuação tem nome: Ryan Phillippe. Sua caracterização do cliente em cena é pobre e medíocre. Esse papel que deveria ser um dos trunfos do roteiro, por causa de sua complexidade, não encontra nenhum respaldo na fraca interpretação de Ryan Phillippe. Sem profundidade, vazio em sua performance o ator quase leva tudo a perder. Fiquei imaginando Kevin Spacey nesse tipo de papel, certamente assim teríamos uma pequena obra prima em mãos mas infelizmente não é isso que acontece. De qualquer forma, mesmo com esse sério problema, o filme consegue prender a atenção, mesmo que tenha um clímax um pouco apressado - e mal direcionado. Certamente "O Poder e a Lei" não pode ser comparado com os grandes filmes de tribunal do passado mas de maneira em geral pode se tornar um bom entretenimento caso você não exija muito.

O Poder e a Lei (The Lincoln Lawyer, Estados Unidos, 2011) Direção: Brad Furman / Roteiro: John Romano baseado no livro de Michael Connelly / Elenco: Matthew McConaughey, Marisa Tomei, Ryan Phillippe / Sinopse: Mick Haller (Matthew McConaughey) é um advogado criminalista que é contratado para defender o jovem Louis Roulet (Ryan Phillippe) de família rica e tradicional na cidade.

Pablo Aluísio.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O Lutador

O filme que marcou o verdadeiro renascimento artísitco do ator Mickey Rourke. Com roteiro sensível e humano e direção do talentoso cineasta Darren Aronofsky, O Lutador se tornou um dos filmes mais badalados de 2008. Aqui Mickey Rourke interpreta o tocante papel de Randy 'The Ram' Robinson, um decadente lutador de luta livre cuja glória há muito passou em sua vida. Vivendo de empregos medíocres Randy tenta reencontrar a felicidade e o caminho do sucesso de outrora. O diretor tentou imprimir um tom semi-documental que dá uma carga extra de veracidade para a estória. As locações não são estilizadas, pelo contrário, tudo surge em tela de forma bem autêntica, tal como na vida real. A direção é segura e interfere o mínimo possível nos acontecimentos. Darren Aronofsky é um cineasta de filmes inteligentes e bem escritos (tais com Pi, Réquiem Para um Sonho e Cisne Negro) e respeita muito a inteligência do espectador, jamais tomando caminhos fáceis demais em seus filmes. De fato ele não manipula as emoções, apenas as apresenta de forma isenta na tela. 

O argumento obviamente trazia muitas semelhanças com a própria vida de Mickey Rourke que conheceu ao longo de sua vida tanto a glória como o fracasso completo. Desprezado ousou manter sua dignidade intacta mesmo quando todos o abandonaram. A interpretação de Mickey Rourke como Randy 'The Ram' Robinson foi realmente fenomenal e valeu a ele indicações aos principais prêmios do cinema. Venceu o Globo de Ouro de Melhor Ator mas perdeu o Oscar para Sean Penn apesar de ter sido apontado como o favorito. Não faz mal, O Lutador é uma obra prima que trouxe de volta ao primeiro time esse ator tão especial. 

O Lutador (The Wrestler, Estados Unidos, 2008) Direção: Darren Aronofsky / Roteiro: Robert D. Siegel / Elenco: Mickey Rourke, Marisa Tomei, Evan Rachel Wood / Sinopse: Em "O Lutador" Mickey Rourke interpreta o tocante papel de Randy 'The Ram' Robinson, um decadente lutador de luta livre cuja glória há muito passou em sua vida. Vivendo de empregos medíocres Randy tenta reencontrar a felicidade e o caminho do sucesso de outrora.  

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Tudo Pelo Poder

Gostei bastante do filme. Reconheço que ele começa meio lento, disperso e sem foco. Os personagens não são devidamente apresentados e tudo é meio que jogado na cara do espectador. Porém passado esse começo meio complicado o filme engrena. É um roteiro que foca nos bastidores das primárias do partido Democrata. George Clooney faz o candidato que apesar de tentar seguir um caminho ético logo cede ao jogo da política e literalmente faz tudo para alcançar o poder (em raro caso de título nacional que retrata fielmente o que se passa na tela). O que mais me deixou surpreso aqui foi que o liberal Clooney acaba atirando justamente no partido que apoia nos EUA! Seria uma declaração de "mea culpa" após ter se envolvido no mundo político americano? Quem sabe... De fato no filme ele encarna o típico político americano que a despeito de cultivar uma imagem publica impecável tem vários esqueletos em seu armário.

Uma coisa chama a atenção aqui. Embora George Clooney seja obviamente mostrado como o principal no elenco na realidade seu personagem é mero coadjuvante. Os verdadeiros "astros" de "Ides of March" são os coadjuvantes. Escrevo sem medo de errar que esse é o melhor elenco de apoio do ano, senão vejamos: Philip Seymour Hoffman Ryan Gosling Paul Giamatti e Marisa Tomei, ou seja só fera e o melhor, todos ótimos em cena. Em suma, recomendo "Tudo Pelo Poder" sem restrições. É um filme bem roteirizado, interpretado e executado.

Tudo Pelo Poder (The Ides of March, Estados Unidos, 2011) Diretor: George Clooney / Roteiro: Grant Heslov / Elenco: George Clooney, Ryan Gosling, Marisa Tomei, Evan Rachel Wood, Philip Seymour Hoffman, Paul Giamatti, Jeffrey Wright / Sinopse: Stephen Myers (Ryan Gosling), um assessor de uma grande campanha presidencial ao governo dos EUA tenta sobreviver no pantanoso mundo político da capital americana.

Pablo Aluísio.