Mostrando postagens com marcador Michael Ironside. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Michael Ironside. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 6 de julho de 2021

V: A Batalha Final

Você já ouviu falar nos tais Reptilianos? Esqueça as aulas de biologia, não e disso do que estou tratando. Estou falando de uma raça de alienígenas que nos visitam de tempos em tempos. Nesse vasto mundo de muita fantasia que vive a Ufologia, esses seriam responsáveis por muitos desaparecimentos ao redor do mundo. Respeitando quem acredita nesse tipo de coisa, penso que esses tais aliens foram inspirados não em relatos verdadeiros, mas sim na cultura pop. E o "culpado" por tudo seria esse "V: A Batalha Final", minissérie lançada em 1984 que fez muito sucesso nos Estados Unidos e no Brasil, onde foi inicialmente exibida pela Rede Globo e depois por outros canais de TV aberta.

A história mostrava a chegada de aliens em nosso planeta. Inicialmente esses seres de outros mundos se mostravam os mais cordiais e educados que poderia se imaginar. Eles também apresentavam uma imagem de acordo com os próprios seres humanos. Os ETs masculinos eram bem vestidos, sempre com sorrisos nos rostos. As mulheres eram lindas, com penteados impecáveis, porém por baixo de tudo havia uma raça de seres reptilianos que estavam interessados mesmo nos recursos naturais de nosso planeta. E se para isso fosse necessário exterminar a raça humana, então que o plano fosse colocado em prática. "V: A Batalha Final" fez tanto sucesso que se pensou até mesmo em fazer um longa para o cinema. Só que infelizmente até os dias de hoje isso ainda não saiu do papel. Quem sabe um dia...

V: A Batalha Final (V: The Final Battle, Estados Unidos, 1984) Direção: Craig Buck, Diane Frolov / Roteiro: Kenneth Johnson / Elenco: Jane Badler, Michael Durrell, Robert Englund, Michael Ironside / Sinopse: Uma raça de aliens chega ao Planeta Terra. No começa se mostram como pessoas maravilhosas, bondosas, dispostas a ajudar toda a humanidade. Porém na verdade haveria interesses bem mais obscuros por trás de seus planos de dominação.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

O Operário

Título no Brasil: O Operário
Título Original: The Machinist
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Filmax Group
Direção: Brad Anderson
Roteiro: Scott Kosar
Elenco: Christian Bale, Jennifer Jason Leigh, Michael Ironside, Aitana Sánchez-Gijón, John Sharian, Anna Massey

Sinopse:
O operário Trevor Reznik (Christian Bale) começa a ter surtos psiquiátricos. Ele vê pessoas que não existem, começa a desenvolver uma mania de perseguição, espasmos de paranoia e a ouvir vozes. Com a mente em desordem e uma grave insônia, ele começa a ver sua vida desmoronar, tanto no trabalho, como também em sua vida pessoal. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor ator (Christian Bale).

Comentários:
Christian Bale surpreendeu nesse filme. Ele perdeu muitos quilos, ficou magérrimo e praticamente desapareceu dentro de seu personagem. Sua dedicação, diria até obsessão, em emagrecer lhe valeu uma indicação ao Oscar, mas também problemas de saúde que até hoje o acompanham. Está praticamente irreconhecível na pele desse personagem, um trabalhador comum, que começa a enlouquecer. Pelo próprio tema o filme tem um clima pesado, praticamente sufocante. A fotografia é toda em tons de cinza, não surgindo cores no caminho desse sofrido homem que submerso em delírios, acaba ficando sabendo sem saber o que é fruto de sua insanidade e o que é real. O roteiro é bem escrito, mas depois de muitos anos assistindo a filmes como esse, devo dizer que matei a charada cedo demais. Fica claro que o personagem de Bale não está bem, que sofre de algum problema mental. Então quando pessoas só aparecem para ele e ninguém mais, fica meio óbvio que se trata de alucinações de sua mente. É um filme tenso, diria nada agradável, mas que como cinema surge tratando de temas relevantes. Se a questão lhe interessa de alguma maneira, não deixe de assistir.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

O Vingador do Futuro

Título no Brasil: O Vingador do Futuro
Título Original: Total Recall
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Carolco Pictures
Direção: Paul Verhoeven
Roteiro: Ronald Shusett
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Sharon Stone, Michael Ironside, Ronny Cox, Marshall Bell

Sinopse:
Douglas Quaid (Arnold Schwarzenegger) é um operário, um homem comum, que decide fazer algo diferente. Ele contrata uma empresa de realidade virtual que lhe promete férias inesquecíveis em Marte, só que durante o processo algo sai errado e Quaid não consegue mais separar o virtual do mundo real. O que estaria realmente acontecendo? Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais. Indicado também na categoria de Melhor Som.

Comentários:
Esse filme teve seu roteiro adaptado do conto "We Can Remember It For You Wholesale" de Philip K. Dick. Quem inicialmente comprou os direitos autorais dessa obra foi o produtor Dino De Laurentiis e esse imediatamente convidou o ator Arnold Schwarzenegger para estrelar a adaptação. Só que o austríaco não gostou do primeiro roteiro e nem do diretor que havia sido contratado pelo produtor italiano. Assim o projeto inicial do filme não foi para a frente. Foi preciso a Carolco comprar os direitos para que Schwarzenegger voltasse ao elenco. O resultado ficou muito bom, com a direção acertada de Paul Verhoeven, o mesmo de "Robocop". Ele conseguiu recriar na tela o universo criado pelo autor original. Ou pelo menos parte dele. Com um cachê de 10 milhões de dólares, Arnold Schwarzenegger voltou a atuar em uma ficção tão boa quanto "O Exterminador do Futuro". So que ao contrário do filme de James Cameron esse aqui não fez tanto sucesso. Para os executivos de cinema o roteiro se tornou complicado demais para a maioria das pessoas da época. Nem a bela presença da playmate da Playboy, Sharon Stone, conseguiu levantar a bilheteria. Se deixarmos os aspectos comerciais de lado, não há como negar que esse filme foi uma das melhores ficções dos anos 90. Com roteiro inteligente e muito bem produzido (os efeitos especiais são ótimos), acabou sendo uma das melhores adaptações da obra de Philip K. Dick no cinema.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Highlander 2 - A Ressurreição

Título no Brasil: Highlander 2 - A Ressurreição
Título Original: Highlander II - The Quickening
Ano de Produção: 1991
País: Inglaterra, França
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Russell Mulcahy
Roteiro: Gregory Widen, Brian Clemens
Elenco: Christopher Lambert, Sean Connery, Virginia Madsen, Michael Ironside, Allan Rich, Phillip Brock

Sinopse:
O ano é 2024. A humanidade vive protegida embaixo de um escudo atmosférico vermelho, necessário após o fim da camada de Ozônio. O Imortal MacLeod (Lambert) vive nesse futuro escuro e sombrio. Até que um dia novos imortais surgem para desafiá-lo em duelos de espadas pelas ruas de sua cidade. Agora ele terá que vencer os combates, ao mesmo tempo em que tentará salvar o que restou do planeta.

Comentários:
Tinha tudo para ser um bom filme. O diretor Russell Mulcahy aceitou o convite para dirigir essa primeira sequência e até Sean Connery embarcou no projeto. O problema é que esqueceram de escrever um bom roteiro. A ideia de colocar o Highlander MacLeod em um futuro distópico foi muito, muito ruim. O roteiro absorveu paranoias ecológicas da época, como o fim da camada de ozônio, o que destruiu completamente seu visual. Aquela camada vermelha na atmosfera hoje em dia soa não apenas datada, como bem ridícula. O roteiro também apresenta coisas completamente forçadas, que não fazem o menor sentido. O personagem de Sean Connery, por exemplo, foi decapitado no filme anterior, ficando 500 anos morto. Aqui ele ressurge, sem maiores explicações. No máximo ele diz rapidamente que está agradecido a "magia". Que magia foi essa? Aliás praticamente todas as cenas com Connery são desperdiçadas. Ele retorna, faz uma ou duas piadinhas, como na cena da viagem de avião e depois na loja de roupas, em cenas de alívio cômico, e depois de poucos momentos marcantes simplesmente desaparece novamente. Sim, Connery deveria voltar, mais em bem elaboradas cenas de flashback, do passado, mas não nessas sequências sem graça e sem propósito. Para não dizer que o filme é todo ruim, pelo menos duas coisas se salvam. A boa direção de fotografia, resultando em belas cenas lembrando "Blade Runner" e o vilão interpretado por Michael Ironside. Fora isso, o filme afunda com suas bobagens, com sua mensagem ecológica chata e com os efeitos especiais, que envelheceram demais nesses anos todos. Enfim, um conceito muito legal com a mitologia dos imortais, personagens bacanas, que acabaram destruídos por um roteiro muito ruim.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

O Julgamento de Nuremberg

Título no Brasil: O Julgamento de Nuremberg
Título Original: Nuremberg
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: British American Entertainment, TNT
Direção: Yves Simoneau
Roteiro: Joseph E. Persico, David W. Rintels
Elenco: Alec Baldwin, Max von Sydow, Brian Cox, Christopher Plummer, Michael Ironside, Charlotte Gainsbourg

Sinopse:
Após o fim da II Guerra Mundial o promotor Robert H. Jackson (Alec Baldwin) é designado para acusar os principaís líderes do nazismo que ainda estavam vivos, entre eles o Reichsmarschall Hermann Göring, um dos braços direitos do Führer Adolf Hitler. Indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Telefilme, Melhor Ator (Alec Baldwin) e Melhor Ator Coadjuvante (Brian Cox).

Comentários:
O julgamento de Nuremberg já foi usado como tema para vários filmes (alguns deles clássicos, inclusive), documentários e séries. Foi um julgamento marcante porque os principais nazistas foram levados ao tribunal justamente nesse momento histórico. Os principais líderes que sobreviveram foram julgados nesse julgamento. Claro que todos esperavam ver Hitler perante um tribunal, respondendo por seus crimes contra a humanidade, mas ele se suicidou antes disso. Ele não queria ser exposto como troféu pelos aliados, vencedores da guerra, numa jaula, como ele mesmo disse antes de estourar seus miolos. Assim resolveu dar um tiro na cabeça, deixando ordens expressas de incinerarem seu corpo com gasolina, no lado de fora de seu Bunker em Berlim. Hoje em dia, do ponto de vista jurídico, o julgamento de Nuremberg é considerado um erro. Existe um fundamento em direito chamado de princípio do juiz natural, que impede que órgãos judiciários sejam formados para julgar um caso específico. Foi justamente o que aconteceu em Nuremberg. O poder judiciário deve pré existir aos crimes e aos casos levados a julgamento e não serem constituídos para julgar determinados criminosos. Em Nuremberg um tribunal foi formado às pressas justamente para julgar os nazistas do III Reich. Os vencedores da guerra julgando os perdedores. Nesse processo se perde a imparcialidade, tão importante como princípio jurídico fundamental. De qualquer maneira, pelo fato de termos uma situação extrema, até se pode justificar um pouco a formação desse tribunal ad hoc!. Deixando esses problemas jurídicos de lado, temos aqui um bom filme (ou melhor dizendo, telefilme). No Brasil foi lançado em VHS, mas nos EUA ele foi exibido em dois episódios pelo canal TNT. Vale por resgatar essa história. Em termos de produção também não há nada o que reclamar. Tudo ok, com boa precisão histórica, bem fiel aos fatos reais.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Exterminador do Futuro 4: A Salvação

Quarto filme da franquia de grande sucesso. Não havia mais sentido em fazer um quarto filme utilizando do mesmo argumento dos anteriores (Exterminador volta ao passado para matar John Connor evitando que ele lidere a resistência contra a dominação da Skynet). Assim os produtores resolveram finalmente chegar no futuro da série. Aqui a estória se passa em 2018. Já houve o chamado "Dia do Julgamento" e a humanidade se resume a poucos grupos de resistência ao redor do mundo. Todos tentam retomar o controle do planeta. John Connor (Christian Bale) está em luta contra a Skynet, conforme foi profetizado, e tem a complicada tarefa de salvar aquele que seria seu pai, Kyle Reese (Anton Yalchin). No caminho encontra o misterioso Marcus (Sam Worthington) que terá um papel chave no desfecho da trama. Esse filme é curioso pois ao mesmo tempo que tenta seguir o fio da meada dos filmes originais inaugura uma nova linha nas produções. Tirando o argumento que segue em frente pouca coisa liga "A Salvação" com os filmes anteriores. A equipe técnica é completamente outra, temos novo elenco, sem nenhum ator da série original e claro um novo diretor que tentou recomeçar do zero, embora respeitando a mitologia do universo "Terminator". 

O interessante é que o filme tenta criar um estilo próprio dentro da franquia mas acaba trazendo muitos ecos de outra franquia de sucesso do passado: Mad Max. Isso mesmo, impossível realizar um filme em um mundo pós apocalipse sem trazer elementos da famosa série estrelada por Mel Gibson. Aqui temos cenas inteiras que nos lembram de imediato do louco Max. As perseguições no deserto, a luta por combustível, etc. Os efeitos digitais são extremamente bem feitos e há obviamente farto uso deles. Um desses momentos inclusive é muito curioso pois recria a imagem do ator Arnold Schwarzenegger tal como visto no primeiro filme, lá no distante ano de 1984. O resultado é realmente perfeito. No mais o roteiro encaixa tudo de forma muito eficiente só que ao invés de encerrar a estória os produtores em um lance de oportunismo colocam Bale explicando que a guerra ainda seguirá em frente (obviamente deixando a porta aberta para futuras continuações). "Exterminador 4" ainda faz uma bela homenagem a Stan Winston no letreiros finais. O criador do design original do Terminator, falecido pouco antes, era um gênio da maquiagem e efeitos especiais e marcou toda uma época. Sem dúvida um belo fechar de cortinas para o filme.  

O Exterminador do Futuro 4 - A Salvação (Terminator Salvation, Estados Unidos, 2009) Direção: McG / Roteiro: John D. Brancato, Michael Ferris / Elenco: Christian Bale, Sam Worthington, Anton Yelchin, Helena Bonham Carter, Michael Ironside / Sinopse: Aqui a estória se passa em 2018. Já houve o chamado "Dia do Julgamento" e a humanidade se resume a poucos grupos de resistência ao redor do mundo. Todos tentam retormar o controle do planeta. John Connor (Christian Bale) está em luta contra a Skyner, conforme foi profetizado, e tem a complicada tarefa de salvar aquele que seria seu pai, Kyle Reese (Anton Yalchin). No caminho encontra o misterioso Marcus (Sam Worthington) que terá um papel chave no desfecho da trama. 

Pablo Aluísio.