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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

A Última Chance

O ator Aaron Eckhart quase sempre foi coadjuvante nos filmes em que trabalhou. É aquele tipo de ator que você conhece, mas que não sabe exatamente seu nome ou não se lembra. Aqui temos um caso raro em sua carreira onde interpreta o papel principal. Seu personagem é um policial. Um patrulheiro de bairro. Ele caiu em desgraça na carreira policial depois de se envolver na morte de uma criança. Foi por acidente, mas obviamente afundou sua perspectiva de melhorar dentro do departamento de polícia. Assim passa os dias em um bairro, conversando com os garotos das redondezas. Nada muito importante. As coisas mudam quando ocorre um grande assalto na cidade. A filha do chefe do departamento de polícia é feita refém. E os criminosos correm em direção justamente para a região onde ele atua. Assim, ele resolve finalmente aproveitar sua última chance de demonstrar seu valor. 

Ele quer salvar a garota a todo custo. Mesmo sem ordem superior. Parece ser interessante, mas esse filme é bem ruim. O roteiro é bem fraco. Nada muito sofisticado ou original. Essa história tem mais clichês do que eu poderia contar aqui nesse texto. Certamente foi um dos roteiros mais cheios de clichês que eu assisti dos últimos anos. Muito sem originalidade, sem imaginação. A velha releitura do policial que quer fazer justiça pelas próprias mãos. Deixa o distintivo de lado e vira um justiceiro. No final das contas, a conclusão que cheguei foi simples. É melhor ser ator coadjuvante em bons filmes do que ser o ator principal em filmes ruins!

A Última Chance (Line of Duty, Estados Unidos, 2019) Direção: Steven C. Miller / Roteiro: Jeremy Drysdale / Elenco: Aaron Eckhart, Courtney Eaton, Ben McKenzie / Sinopse: Um patrulheiro de rua tenta resolver o caso de um sequestro por conta própria. Ele quer se redimir de seu passado dentro da polícia. Em sua visão, aquela seria a sua chance de mostrar realmente seu valor como policial.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Operação Resgate

Nesse filme Bruce Willis interpreta um agente da CIA que no passado sofreu uma grande perda. Sua esposa foi morta por criminosos, justamente como um plano de se vingar dele pessoalmente. Seu filho sobrevive e cria um trauma pessoal por não ter salvo a vida da mãe. Os anos passam. O rapaz cresce e decide seguir os passos do pai, também entrando na CIA. Sua chance de mostrar finalmente coragem e bravura surge quando o pai é sequestrado por uma quadrilha do crime organizado. Teria ele capacidade agora de salvar seu pai, superando todos os traumas psicológicos do passado?

Apesar de ter Bruce Willis no elenco esse é um filme bem fraco que deixa a desejar. Na verdade o velho e bom Bruce (mais conhecido como "Bruno" pelos amigos mais próximos) apenas é um chamariz de bilheteria com seu nome e rosto estampados no cartaz. Sua participação é bem pequena e pontual. Assim sobra para o jovem casal Kellan Lutz e Gina Carano segurar o filme quando Bruce Willis não está em cena. A má notícia é que eles não conseguem isso. O filme assim vai se arrastando numa sucessão de cenas de ação sem muita novidade ou originalidade. Fraco em seu resultado final esse "Operação Resgate" falha como boa diversão para os fãs de filmes de ação.

Operação Resgate (Extraction, Canadá, 2015) Direção: Steven C. Miller / Roteiro: Max Adams, Umair Aleem / Elenco: Bruce Willis, Kellan Lutz, Gina Carano / Sinopse: Harry Turner (Lutz) é um agente da CIA novato que deseja provar ao pai, um veterano da agência de inteligência, que ele tem coragem e garra para enfrentar situações perigosas. Quando seu pai Harry (Willis) cai nas mãos de terroristas internacionais que querem uma moderna arma tecnológica para dominar os meios de comunicação do globo, ele vê a grande chance de provar seu valor.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Caçada Brutal

Não faz muito tempo que Stallone chamou Bruce Willis de preguiçoso. Deve ser verdade mesmo para que ele entre em filmes como esse. A premissa começa quando Will (Hayden Christensen) resolve levar seu filho, um garotinho, para caçar na floresta. Ele quer ensinar o garoto a atirar com um rifle (olha aí como os americanos criam amor pelas armas de fogo logo cedo na vida). Pois bem, durante a caçada, sem querer, pai e filho acabam testemunhando o assassinato de um homem. Mais do que isso, uma queima de arquivo envolvendo ladrões de bancos. Como se isso não fosse complicado o suficiente Will leva para casa um dos criminosos, que acabou de levar um tiro. Ao invés de chamar a polícia ele resolve tomar todas as decisões erradas que você possa imaginar. E aí vem a tal coisa, uma vez que mentiu para o xerife Howell (Willis) terá que inventar uma mentira atrás da outra para escapar das investigações policiais.

O roteiro desse thriller tem muitos furos. Algumas atitudes do personagem de Hayden Christensen não fazem o menor sentido prático. O xerife interpretado por Bruce Willis leva o espectador, desde o primeiro momento em que ele surge em cena, a desconfiar de suas reais intenções Afinal o sujeito tem um jeito e tanto de tira corrupto. E aí um dos trunfos do roteiro desabam logo, pois quando isso é revelado para o público não chega a ser necessariamente uma grande surpresa. É um filme mesmo com muitos clichês. Só a preguiça mesmo de Bruce Willis para justificar seu trabalho aqui pois ele tem poucas cenas, nenhuma muito boa. Ele se limita a fazer cara de mau no começo, para no final dar alguns tirinhos. No geral é de fato um filme que deixa bastante a desejar. Nada de muito relevante. Pode ser dispensado sem maiores problemas.

Caçada Brutal (First Kill, Estados Unidos, 2017) Direção: Steven C. Miller / Roteiro: Nick Gordon / Elenco: Bruce Willis, Hayden Christensen, Ty Shelton  / Sinopse: Durante uma caçada de fim de semana, pai e filho acabam sendo testemunhas de um assassinato no meio da floresta. O crime foi cometido por um acerto de contas entre criminosos, ladrões de bancos. O pai decide esconder tudo da polícia, mas o xerife da cidade (interpretado por Bruce Willis) começa a desconfiar cada vez mais dos acontecimentos e das versões do tal cidadão de bem, acima de qualquer suspeita.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Operação Resgate

Depois de conferir esse novo filme do Bruce Willis cheguei na conclusão de que talvez seja melhor ele se aposentar mesmo. Pelo visto Bruce chegou ao fundo do poço. Eu sei que é clichê falar que um filme como esse tem muitos clichês, mas nesse caso aqui não existe mesmo outra saída. Da primeira à última cena tudo o que você verá são amontoados de clichês baratos em um roteiro que não apresenta absolutamente nada de original, um zero absoluto em termos de criatividade. O enredo? Vejam que coisa saturada e batida: Bruce Willis interpreta um agente da CIA que durante uma operação tem sua esposa morta por criminosos internacionais. Apenas seu filho sobrevive e mesmo assim com uma grande culpa pois estava armado na ocasião da morte de sua mãe e não teve a devida coragem para atirar para defendê-la. Os anos passam e o garoto se torna um adulto que desejando impressionar seu pai também entra na CIA, mas jamais consegue ser um agente de campo, ficando sempre atrás de uma mesa, em serviços burocráticos.

Isso muda completamente quando seu pai cai nas garras de bandidos internacionais que estão em busca de uma moderna arma tecnológica. Agora ele terá que mostrar ao seu pai de uma vez por todas que tem coragem e sabe resolver situações como essas. O filho de Bruce Willis no filme é interpretado pelo "ator" Kellan Lutz. Não o conhecia até assistir a esse filme (ainda bem!). Mesmo com todo a boa vontade do mundo você não terá outra opinião do trabalho do rapaz a não ser que ele é mesmo muito ruim pois não atua nada bem, sendo completamente inexpressivo. Tudo bem que seu papel também não exige muito, até porque na verdade ele só entra em cena para sair na pancadaria contra os inúmeros inimigos anônimos que vão cruzando seu caminho.  Absurdamente porém nem isso o tal de Lutz consegue fazer direito. Há ainda uma terceira personagem interpretada pela bonita Gina Carano, mas que também faz pouca diferença. Acreditar que ela seja uma agente da CIA super treinada é tão absurdo quanto aceitar qualquer coisa que aconteça nesse filme de ação muito ruim e sem novidades. Uma grande perda de tempo (e olha que o filme nem é tão grande assim). Melhor ignorar completamente.

Operação Resgate (Extraction, Canadá, 2015) Direção: Steven C. Miller / Roteiro: Max Adams, Umair Aleem / Elenco: Bruce Willis, Kellan Lutz, Gina Carano / Sinopse: Harry Turner (Lutz) é um agente da CIA novato que deseja provar ao pai, um veterano da agência de inteligência, que ele tem coragem e garra para enfrentar situações perigosas. Quando seu pai Harry (Willis) cai nas mãos de terroristas internacionais que querem uma moderna arma tecnológica para dominar os meios de comunicação do globo, ele vê a grande chance de provar seu valor.

Pablo Aluísio.